Ninguém se preocupa em ter uma vida virtuosa, mas apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem, ninguém tem o poder de viver muito.

Sêneca

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ricardo descarta apoio a Coutinho: “Ele não tem respeito às pessoas”


Ricardo Marcelo e Ricardo CoutinhoO deputado Ricardo Marcelo, presidente da Assembleia, decidiu abrir o jogo. Durante visita ao Sertão, descartou que seu partido, o PEN, faça parte do chamado “blocão”, o que foi uma surpresa. Representantes do PT, PP e PSC davam o partido como integrante do grupo. Ele afirmou que ainda vai avaliar. No entanto, a revelação mais bombástica, porém não surpreendente, veio depois…

Ricardo Marcelo adiantou que não tem qualquer possibilidade de apoiar a reeleição do governador Ricardo Coutinho: “Tenho avaliado friamente e cheguei à conclusão de que nada tem funcionado direito neste Governo. Eu faço a opção de ficar do lado do povo e não de palácio. Não tem como conviver com uma pessoa que não tem respeito, acha que o sol nasceu só para ele”.

O presidente da Assembleia, que está aniversariando hoje, também comentou o incidente envolvendo deputados da Comissão de Saúde e o secretário Waldson de Sousa na visita ao Hospital de Trauma: “Essas situações são características do Governo Ricardo Coutinho. Ele agride as pessoas e não respeita sequer as liberdades individuais. Não tenho como apoiar esse Governo que vive de perseguição.”

Ainda a propósito do incidente do Trauma, Ricardo Marcelo considerou “absurda a intolerância do secretário (Waldson de Sousa) me surpreendeu muito, e eu pensei que ele fosse uma pessoa equilibrada, mas vimos que não é”. Ricardo Marcelo cumpriu um périplo pelo Sertão, onde fez contatos visando o fortalecimento do PEN para as eleições do próximo ano.

Ainda o blocão – Ao se referir ao “blocão”, Ricardo Marcelo afirmou que tem sido procurado para discutir uma ampla aliança, mas ainda não se definiu. Revelou, no entanto, que a tendência será escolher entre o senador Cássio Cunha Lima ou o ex-prefeito Veneziano, para uma composição pelas forças de oposição em 2014.

JP

Nenhum comentário:

Postar um comentário