Ninguém se preocupa em ter uma vida virtuosa, mas apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem, ninguém tem o poder de viver muito.

Sêneca

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Mulher é presa após roubar dois recém-nascidos em Brazlândia

Imagem Ilustrativa de Internet
Dez anos após a solução do caso Pedrinho - roubado no Hospital Santa Lúcia horas depois do nascimento -, uma situação similar quase ocorreu no Hospital Regional de Brazlândia (HRB). Com um crachá da Secretaria de Saúde pendurado no pescoço e uma desculpa para permanecer na maternidade da unidade, a agente comunitária de saúde do Centro Rural de Ceilândia L.M.S., 28 anos, tentou subtrair dois recém-nascidos para apresentá-los à família como seus filhos. No entanto, o choro de uma das crianças alertou uma visitante e funcionários do hospital que conseguiram impedir a fuga, em final bem mais feliz do que o de Pedrinho. 

Por volta das 8h, L.M.S. chegou à unidade de saúde, apresentou identificação legítima da secretaria e informou aos funcionários do local que faria uma visita para conhecer as instalações do hospital, com finalidade de fazer uma pesquisa.

Pouco depois das 16h, a agente comunitária aproveitou a ausência de pessoas na maternidade, colocou um casal de recém-nascidos em uma bolsa feminina azul e tentou sair às pressas. A menina nasceu ontem, às 12h, apenas quatro horas antes da tentativa de sequestro. O menino, no último dia 17. Ambos passam bem.

Suspeitas
Porém, a fuga foi interrompida a partir das suspeitas de Maria Francinete Barreira, funcionária do Hospital de Base do DF, que visitava o neto na unidade de Brazlândia e escutou o choro vindo da bolsa carregada por L.M.S.. Sem pensar duas vezes, informou a funcionários responsáveis pela limpeza, que, posteriormente, acionaram a equipe de seguranças da unidade. "A bolsa começou a mexer e o bebê chorou. Perguntei para onde ela estava indo e ela apressou o passo.

Então me toquei: ‘meu Deus, as crianças', e chamei o pessoal da limpeza", comentou Francinete. Contida pouco antes de chegar em seu automóvel, L.M.S. foi encaminhada à 18ª Delegacia de Polícia.

Segundo o coordenador-geral de Saúde do Hospital de Brazlândia, Paulo Lisbão, a acusada circulou principalmente pela maternidade, com supervisão da enfermeira chefe da área em alguns momentos. "Temos o cuidado de sempre permitir entrada só de funcionários, mas essa pessoa possuia um crachá semelhante ao da Secretaria de Saúde", comentou.
Além da exigência de identificação, a unidade dispõe de cerca de 30 câmeras de segurança, inclusive no corredor que dá acesso à maternidade. As mães preferiram não se pronunciar sobre o assunto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário