Ninguém se preocupa em ter uma vida virtuosa, mas apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem, ninguém tem o poder de viver muito.

Sêneca

domingo, 1 de abril de 2012

Cachoeira usava servidores para contrabando

(Foto: Celso Junior / AE)
Gravações da Polícia Federal mostram que o grupo do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma quadrilha que explorava o jogo ilegal, utilizou servidores da Infraero e da Receita Federal para obter facilidades na entrada e saída de mercadorias contrabandeadas no aeroporto de Brasília. Um dos citados as conversas é Raimundo Costa Ferreira Neto, o Ferreirinha, servidor da Infraero, e o outro é Wagner Wilson de Castro, inspetor-chefe da Alfândega da Receita Federal em Brasília, chamado durante a madrugada para liberar malas do grupo de Cachoeira. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Em uma gravação de janeiro de 2011, Cachoeira estava em Miami e acertou com o sargento da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, a volta ao Brasil por Brasília. Apontado como o araponga do grupo, Dadá informou a Cachoeira que iria procurar Ferreirinha. Minutos depois, Dadá volta a falar com Cachoeira e avisa: "Ele falou que pode vir aqui por Brasília". O chefe da Alfândega da Receita no aeroporto, Wagner de Castro, não foi monitorado, mas é citado como alguém que teria ajudado o grupo. Procurados pelo jornal, os servidores negaram as acusações.

Terra

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