Ninguém se preocupa em ter uma vida virtuosa, mas apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem, ninguém tem o poder de viver muito.

Sêneca

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Organização internacional pede explicações sobre o caso Amarildo


A Anistia Internacional cobrou respostas de autoridades do Rio de Janeiro sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 42 anos, há 30 dias. A organização não governamental, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e o grupo Fazer o Certo promoveram ontem, no Dia dos Pais, um protesto na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, que reuniu cerca de 50 pessoas. A intenção era de pedir explicações sobre o sumiço de Amarildo. Participaram do ato a mulher e os seis filhos do ajudante de pedreiro, além de amigos e artistas. Os parentes da juíza Patrícia Accioli, assassinada na porta de casa com 21 tiros, em 2011, também foram ao local. No ato, havia uma faixa grande da anistia com os dizeres: “Onde está Amarildo?”. Várias pessoas também usaram camisas que estampavam a mesma frase.

O ajudante de pedreiro desapareceu no último dia 14 após ser levado para averiguação na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. O presidente da Anistia Internacional, Átila Roque, afirmou que “é preciso que seja dada uma resposta à sociedade para que não paire nenhuma dúvida sobre as circunstâncias da morte do Amarildo.”

Depois que o pedreiro desapareceu, o ex-delegado adjunto da 15ª Delegacia Policial (DP) da Gávea, na zona sul da cidade, Ruchester Marreiros apresentou relatório em que indicava o envolvimento da família de Amarildo com o tráfico de drogas. O relatório não chegou a ser considerado pelo delegado titular da 15ª DP responsável pelo caso, Orlando Zaccone, mas a alegação é vista como uma tentativa de desviar a atenção do caso. “Estão querendo sair do foco e querendo me envolver”, disse a mulher de Amarildo, Elisabeth de Souza.

Fonte: Correio Braziliense

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