Mais
de 400 mil estudantes ficam sem aula a partir desta quarta-feira (13)
na Paraíba durante a paralisação dos professores e servidores da rede
estadual de ensino. As aulas nas 804 escolas ficam suspensas até a
sexta-feira (15). A categoria é contra a medida provisória 196, que
anula as progressões do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR).
O
secretário de formação do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras
em Educação do Estado da Paraíba, Edvaldo Faustino, disse que cerca de
30 mil professores e servidores aderiram ao movimento. De acordo com
ele, o Plano de Cargo, Carreira e Remuneração estabelece a progressão
de 20% entre professor polivalente e o licenciado, de 25% de
polivalente para professor com especialização, de 30% de polivalente
para professor com mestrado e 35% de polivalente para professor com
doutorado. “O PCCR é uma conquista histórica que garante a progressão
funcional”, disse.
A
assesosia de imprensa da Secretaria de Educação disse que o secretário
Harrison Targino já recebeu as representações da Associação dos
Professores de Licenciatura Plena do Estado da Paraíba (APLP) e do
Sintep e está ciente das reivindicações. De acordo com a assessoria, o
secretário está aberto ao diálogo, mas informa que os dias parados
terão que ser repostos para o cumprimento dos 200 dias letivos
determinados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), para que
os alunos da rede estadual de ensino do Estado não sejam prejudicados.
Na
segunda-feira (18), as as aulas nas escolas seguem normais na rede
estadual de ensino. No dia 21 de junho a categoria realiza um protesto
na Parque do Povo, em Campina Grande, durante as comemorações juninas.
O protesto começa a partir das 15h na Praça da Bandeira e termina no
Parque do Povo.
Do G1 PB
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