O
DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Polícia
Civil, investiga se o executivo Marcos Matsunaga, 42, foi decapitado
pela mulher, Elize Matsunaga, 30, quando ainda agonizava após ter sido
baleado por ela com um tiro de pistola 380 na cabeça.
No laudo necroscópico sobre a morte do
executivo consta como causa da morte o seguinte: “choque traumático
(traumatismo craniano) associado a asfixia respiratória por sangue
aspirado devido a decapitação”.
Justamente por essa suspeita, os
policiais do DHPP ainda aguardam os laudos da reprodução simulada do
crime para entender como Matsunaga foi morto.
No mesmo laudo também consta que o
disparo de pistola 380 de Elize contra o marido “foi de característica
do tipo encostado”, ou seja, à queima roupa, “da esquerda para a
direita, de cima para baixo e de frente para trás”.
O inquérito policial em que Elize é
indiciada por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e meio
cruel) e ocultação de cadáver foi entregue pelo DHPP na manhã de hoje à
Justiça em Cotia (Grande São Paulo), onde as partes do corpo de
Matsunaga foram jogadas.
Há, ainda, a chance de que o caso seja
transferido de Cotia para o 5º Tribunal do Júri da Capital porque
Matsunaga foi morto no apartamento onde vivia com a mulher e a filha de
um ano, na Vila Leopoldina (zona oeste de São Paulo).
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