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Sêneca

terça-feira, 27 de março de 2012

Presidente do DEM admite incômodo com denúncias contra Demóstenes Torres

O senador José Agripino Maia (RN), presidente nacional do DEM, admitiu nesta terça-feira (27) que o partido está incomodado com as denúncias que vinculam o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), a um suposto esquema de corrupção comandado pelo empresário José Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Agripino disse que aguarda um possível pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) de abertura de ação contra o parlamentar no STF (Supremo Tribunal Federal). Só a partir daí, segundo ele, a legenda vai debater uma eventual abertura de processo de expulsão de Demóstenes, um dos rostos mais conhecidos do DEM e da oposição.

- A situação no partido é incomodante. A dúvida gera o incômodo.

Para o presidente do DEM, se o Ministério Público tem elementos suficientes para pedir a abertura de processo no STF, não tem cabimento a demora do procurador-geral, Roberto Gurgel, em definir o caso. Todas as investigações são resultado da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, já encaminhadas à PGR.

- Seria um demérito a Procuradoria-Geral da República não apresentar as gravações feitas.

Ele acrescentou que o partido precisa analisar a gravidade e a qualidade das denúncias para definir o caso.

O corregedor do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), enviou hoje um pedido de informações ao Ministério Público para que a entidade encaminhe informações sobre o suposto envolvimento de Demóstenes no esquema de corrupção investigado pela operação Monte Carlo. Segundo ele, só depois disso, é possível definir se encaminha uma denúncia ao Conselho de Ética. 

R7 

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