Ninguém se preocupa em ter uma vida virtuosa, mas apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem, ninguém tem o poder de viver muito.

Sêneca

sexta-feira, 15 de março de 2013

Cantor Dominguinhos está em coma irreversível

Dominguinhos
No dia 25 de fevereiro, médicos do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, deram uma difícil notícia para os familiares do sanfoneiro, cantor e compositor José Domingos Moraes, o Dominguinhos: comunicaram que o coma em que ele está há quase três meses é irreversível e ele não deve mais acordar.

Em tratamento contra um câncer de pulmão há sete anos, Dominguinhos foi internado no dia 17 de dezembro com quadro de pneumonia. No início da internação, sofreu oito paradas cardíacas, chegando a ficar quase cinco minutos com o coração sem bater.

Filho mais velho do primeiro casamento de Dominguinhos, Mauro da Silva Moraes resolveu divulgar o estado de saúde do pai em respeito aos fãs. “Quando meu pai ainda estava internado no Recife, um médico disse que ele não ia mais acordar. Não acreditei, outros médicos disseram que ele poderia sair do coma. Ele abria os olhos e ficava todo mundo esperançoso”, lembra Mauro.

“No mês passado, o médico dele no Sírio-Libanês falou que o coma não tinha mais volta. Eu perguntei se ele ia acordar e ele me disse que não, que o quadro do meu pai estava caminhando para um coma vegetativo”, lamentou o filho. “É triste saber que os admiradores não sabem o verdadeiro estado de saúde dele. As pessoas pensavam que ele estava melhorando. O marcapasso foi retirado, um dos rins está funcionando, mas ele não tem reação alguma. Faz alguns movimentos, como apertar a mão, mas os médicos disseram que é involuntário”, contou. “Oro todo dia para ele acordar. Milagres existem”.

A notícia foi comunicada há cerca de três semanas somente aos amigos mais próximos. Dono do restaurante Arriégua, onde Dominguinhos encontrava os amigos para tocar sanfona, Luiz Ceará foi um dos que souberam do estado do sanfoneiro. “Foi com muita tristeza que recebi a notícia, mas já era algo esperado. O tratamento de quimioterapia era muito violento, muito cruel”, disse Luiz Ceará, que não foi visitá-lo. “Prefiro guardar a imagem dele bem, feliz”, disse.

Fonte: Diario de Pernambuco

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