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Sêneca

quinta-feira, 14 de junho de 2012

CPI aprova quebra de sigilo de empresas ligadas à venda da casa de Perillo

A CPI do Cachoeira quebrou por unanimidade, na tarde desta quinta-feira (14), os sigilos das empresas ligadas à venda da casa do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

Além disso, o assessor do tucano, Lúcio Fiuza, também terá seu sigilo quebrado e será convocado para depor. Também foram convocados a mulher do bicheiro, Andressa Mendonça, e o jornalista e radialista Luiz Carlos Bordoni.

As três empresas ligadas à venda da casa terão divulgados os  sigilos fiscal, telefônico e bancário. São elas Excitant, Mestra e Faculdade Padrão.

A Excitant foi a emissora dos cheques que Perillo recebeu no valor total de R$ 1,4 milhão. A empresa, de acordo com a Polícia Federal, pertence a uma cunhada do bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro, apontado como chefe de uma quadrilha de jogo ilegal em Goiás.

Segundo a investigação da PF, a Excitant recebeu depósitos da Alberto e Pantoja, empresa fantasma que supostamente abastecia as contas do grupo de Cachoeira. Ao ser preso pela Polícia Federal, o bicheiro estava na casa que pertenceu a Perillo e onde supostamente morava.

A Mestra, por sua vez, é a empresa que o empresário Walter Paulo Santiago dirigia e utilizou para comprar a casa. A finalidade da empresa, segundo ele, era comprar e vender imóveis, mas só fez dois negócios em toda sua existência.

Já a Faculdade Padrão, de propriedade de Walter Paulo, seria a empresa que teria fornecido dinheiro a ele para comprar a casa de Perillo.

Na CPI do Cachoeira, o empresário e o governador sustentaram a história de que Perillo vendeu a casa inicialmente para o ex-vereador de Goiânia Garcez. Ele teria usado os cheques emprestados pelo ex-diretor Delta Centro-Oeste, Claudio Abreu, para fazer o pagamento.

Depois de alguns meses, como não conseguiu pagar, revendeu a casa para Walter Paulo, que pagou a ele em dinheiro e ficou com a escritura da casa.

Para convencer o empresário que a casa era mesmo de Perillo e seria vendida, o assessor do governador, Lúcio Fiuza, foi até a casa de Walter Paulo com Wladimir e participou da negociação.

Fiuza também terá os sigilos telefônico, bancário e fiscal quebrados. A CPI aprovou por unanimidade que ele disponibilize essas informações.

A mulher do Cachoeira vai depor para contar o que sabe sobre a atuação do marido e, o jornalista Bordoni para explicar as denúncias que fez. O jornalista afirma ter recebido o pagamento pelos serviços prestados à campanha eleitoral de Perillo da empresa de fachada Alberto & Pantoja Construções, controlada por Cachoeira.

R7/Imagem de Internet

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