A nova feira oferece aos visitantes um ambiente caótico que em muito pouco difere da situação existente na área antiga
A Torre de TV e a feira de artesanato que funciona em suas
proximidades são, indiscutivelmente, dois dos pontos turísticos mais
visitados de Brasília.
Este fato, no entanto, não parece ter maior importância para o
Governo do Distrito Federal. A maior prova disto é que, apesar de
inaugurado há bem pouco tempo e construído a um alto custo, o novo
espaço que abriga a feira oferece aos visitantes um ambiente caótico
que em muito pouco difere da situação existente na feira antiga.
Tapando o nariz com uma das mãos e manejando um rodo com a outra, a
funcionária de um dos quiosques comentava que o problema ocorre desde
que o novo espaço foi inaugurado. Segundo ela, os concessionários dos
quiosques já encaminharam inúmeras reclamações à Administração de
Brasília, responsável pela manutenção do local, mas até agora nada foi
feito para solucionar o vazamento.
O esgoto
a céu aberto não é o único sinal de negligência com a higiene na área
de alimentação da Feira da Torre. Ali, há mesas e cadeiras localizadas a
poucos centímetros de sacos e latões cheios de lixo. À sombra de toldos
encardidos e enferrujados, é comum ver pessoas segurando pastéis,
acarajés e outras iguarias com uma das mãos enquanto tentam afugentar
moscas, abelhas e pombos famintos com a outra.
Quem, no entanto, tentar identificar no local algum fiscal do GDF ou policial em serviço, perderá seu tempo.
Volta
e meia o governo alardeia planos para melhorar a infraestrutura
turística da capital, especialmente com vistas à Copa do Mundo de 2014. A
Feira da Torre de TV, no entanto, não parece fazer parte desses planos.
A julgar pelo que se vê por ali, o GDF continua sem entender que
turistas que sabem das coisas não visitam muquifos. Alguns até podem
visitar, atraídos talvez pelo exotismo da coisa.
Mas dificilmente eles voltam a pôr os pés em lugares assim.
Ceilandia.com
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