IMPRENSA DO ALTO SERTÃO DENUNCIA COBRANÇA DE PROPINA DE SERVIDOR PÚBLICO NA CONDUÇÃO DE CADÁVERES

A denúncia teria sido feita pela própria autoridade policial, um delegado de carreira titular da Delegacia de Polícia de Uiraúna-PB, identificado por Cláudio Bezerra, que após ouvir relato de testemunhas convocou o acusado para prestar esclarecimentos Conforme informações do Site cofemac o servidor lotado na 9ª Superintendência de Polícia Civil em Cajazeiras identificado por Evanilson e conhecido popularmente pela alcunha "Bombril", é acusado de cobrar propina na condução de cadáveres no Rabecão pertencente ao Instituto de Polícia Científica (IPC) local. Uma das vítimas teria sido o vigário de Uiraúna, padre Cleides, que supostamente pagou ao acusado a quantia de 580,00 (quinhentos e oitenta reais) para o motorista transportar uma pessoa que morreu dentro do convento da Paróquia. A denúncia teria sido feita pelo delegado Bezerra. Conforme informações do site, geralmente a propina era cobrada, ou na hora do sepultamento, ou na hora em que acontecia o velório. A maioria da cobrança era no transporte dos cadáveres para Patos e Campina Grande. Conforme a distância de uma cidade para outra, Bombril diferenciava os valores, para mais ou para menos. Ainda contra o acusado pesa a denúncia de roubo, visto que ele se apropriou de um cartão de crédito de uma das vítimas e foi realizar compras no comércio da cidade de Sousa. O delegado disse que há imagens de Bombril fazendo compras com o cartão roubado. O Bacharel disse ainda que após denunciar o acusado à imprensa começou aparecer mais vitimas lesadas pelo servidor que costumeiramente pedia dinheiro as famílias para acelerar o processo de condução de cadáveres para as referidas cidades. Segundo o delegado as vítimas lesadas estão exigindo agora o ressarcimento do dinheiro pago a Bombril pela cobrança indevida e querem justiça. "A cobrança é ilegal, pois o Estado tem obrigação de fazer esse transporte" declarou o delegado. "O inquérito foi instaurado e o delegado vai comunicar a secretaria de segurança do Estado e a corregedoria da polícia civil para que seja feita a investigação." Fonte Portalpatos com cofemac