Um
medicamento utilizado no tratamento do câncer de pulmão pode ser
aplicado no lugar da quimioterapia injetada na veia, dizem
especialistas.
De acordo com estudos recentes, o remédio Tarceva ou cloridrato de
erlotinibe administrado oralmente teve eficácia semelhante à da
quimioterapia em pacientes com mutação diferente do tumor. Antes usado
junto com o procedimento na veia, o Tarceva agora pode ser aproveitado
sozinho nos doentes por um período mais longo.
Os benefícios seriam a possibilidade do paciente se tratar em casa aliada a efeitos colaterais menos fortes, como a anemia e risco de infecções (baixa nos glóbulos vermelhos e brancos, respectivamente), e não queda de cabelo, vômitos e náuseas, comuns na quimioterapia.
Os benefícios seriam a possibilidade do paciente se tratar em casa aliada a efeitos colaterais menos fortes, como a anemia e risco de infecções (baixa nos glóbulos vermelhos e brancos, respectivamente), e não queda de cabelo, vômitos e náuseas, comuns na quimioterapia.
A desvantagem, no entanto, seria o custo: comprimidos para um mês
vale de R$ 6.000 a R$ 8.000, o que abre a oportunidade para o paciente
buscar na Justiça o fornecimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou
incluir o tratamento no plano de saúde.
As estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para 2012
indicam o aparecimento de mais de 17 mil casos de tumor no pulmão em
homens e mais de 10 mil em mulheres no país, o que corresponde a 18
novos casos a cada 100 mil homens e 10 a cada 100 mil mulheres. Doença é
diagnosticada, normalmente, em fumantes, mas a exposição a locais com
alta poluição do ar também gera riscos.
SRZD
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