Ninguém se preocupa em ter uma vida virtuosa, mas apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem, ninguém tem o poder de viver muito.

Sêneca

sábado, 18 de agosto de 2012

Família de Bruno detalha à 2ª DP vida do jovem desaparecido desde segunda

Os pais e uma irmã do historiador Bruno Mendonça Lotti Cunha, 25 anos, estiveram ontem na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) em uma tentativa de ajudar a polícia a encontrá-lo. A assistente administrativa Osmeire Mendonça da Silva, 50 anos, o economiário Geraldo Lázaro da Cunha, 49, e a bacharel em direito Thalita Lotti, 23, passaram mais de cinco horas na unidade policial para falar sobre o relacionamento que ele tinha com a família e traçar um perfil do jovem. Bruno não deu entrada em nenhum dos hospitais de Brasília. Os agentes também verificaram dois apartamentos em que ele costumava ficar e checaram no Instituto Médico Legal (IML), mas nenhuma pista foi encontrada.
Moradora de Goiânia, Osmeire contou ao Correio que o filho ligou a cobrar para ela, às 19h do sábado passado, de um orelhão. Foi a última vez que Bruno deu notícias para a mãe. “Eu tinha tentado ligar no celular, mas um colega atendeu dizendo que ele tinha esquecido o telefone na casa dele e que ia tentar localizá-lo. À noite, o Bruno me retornou. Eu perguntei o porquê de ter faltado o trabalho, mas ele disse que estava de folga por causa do banco de horas”, contou Osmeire.

No dia seguinte ao telefonema, o historiador tinha encontro marcado com o pai e duas irmãs para comemorarem o Dia dos Pais juntos. “Tinha falado com ele na terça-feira (dia 7) porque queria saber se ele iria para Goiânia, mas ele disse que trabalharia até as 21h no sábado (11) e não poderia viajar. Combinei de pegá-lo nesse horário, mas liguei no serviço e me disseram que ele não tinha aparecido. Ele não tinha motivo para sumir”, afirmou Geraldo Lázaro.

No domingo, a mãe tentou ligar no celular de Bianca Póvoa, 33 anos, com quem Bruno mantém um relacionamento amoroso recente. “Liguei várias vezes pela manhã, mas ela não atendeu. Achei que estava incomodando. Desisti de ligar e esperei chegar a segunda-feira para ligar no trabalho. Quando deu o horário (de entrada no serviço), uma moça me disse que ele não tinha chegado. Então, entrei em pânico e vim para Brasília”, contou Osmeire.
 
Correio Brasiliense

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