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Sêneca

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Apito idealizado por paraibano será o substituto da 'vuvuzela' na Copa de 2014

O "pedhuá", idealizado pelo empresário paraibano Alcedo Medeiros, foi aprovado pelo Ministério do Esporte como sendo parte do Plano de Promoção do Brasil na Copa do Mundo de 2014. Assim, a réplica do apito indígena que foi inventado para ser o "som do Brasil na Copa" poderá ser comercializada com o selo de produto oficial para a Copa no Brasil.


Um total de 199 projetos foram apresentados para o Ministério do Esporte, mas apenas 48 foram aprovados. A seleção foi realizada em duas etapas de caráter eliminatório: habilitação técnica e avaliação de mérito.

- O selo atesta que o pedhuá é viável para promover a imagem do Brasil e se encaixa com o plano de promoção do Brasil na Copa do Mundo de 2014. É um objeto que tem potencial para surpreender, emocionar e encantar o mundo - afirmou Alcedo Medeiros.

Alcedo Medeiros refuta a tese de que o pedhuá é a nova vuvuzela: um produz música, o outro barulho O objetivo de Alcedo é comercializar o instrumento sonoro durante a Copa. Ele explica que o instrumento tem origem indígena e significa "apito de arremedo", por se assemelhar com o canto de pássaros.

- O instrumento que era utilizado pelos indígenas para atrair os animais também representa a musicalidade brasileira por ter sido o precursor do apito do samba. Na Copa, vai representar toda esta brasilidade - declarou.

Alcedo refuta também a comparação de seu apito com a vuvuzela, que ficou famosa durante a Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.


- Este novo modelo de som para a Copa vai promover alegria, música e ritmo. Não barulho, como o instrumento sul-africano. O pedhuá é um instrumento com musicalidade. Nós brasileiros, que somos tão musicais, não poderíamos permitir que as vuvuzelas invadissem nossas torcidas - desabafou.


O pedhuá, ainda segundo o paraibano, será confeccionado com uma mistura de resina plástica e resíduos de cana de açúcar e fibra de côco, o que daria respaldo de sustentabilidade e menos agressão à natureza tornando-o biodegradável. Ele será vendido ao preço médio de R$ 10 aos turistas que visitarem o país durante o evento esportivo.


Globoesporte.com

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