Ninguém se preocupa em ter uma vida virtuosa, mas apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem, ninguém tem o poder de viver muito.

Sêneca

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Orçamento do Bolsa Família cresce 60% em 2013; Montante passa a ser de R$ 23 bilhões

O orçamento do Programa Bolsa Família aumentará em 60% de 2010 para 2013, passando de R$ 14 bilhões para R$ 23 bilhões (veja gráfico), para atender 13,7 milhões de famílias (dado de novembro deste ano). A Ação Brasil Carinhoso, expandida para elevar a renda das famílias com crianças até 15 anos, representa uma adição de R$ 1,74 bilhão ao programa. “Com o Brasil Carinhoso, enfrentamos uma das faces mais cruéis da miséria, aquela que atinge a infância”, acrescentou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. 
 
Além de atender as crianças, o Brasil Carinhoso coloca a taxa de miséria dessa fase etária num patamar semelhante ao dos mais velhos. Sem a ação, a pobreza dos menores de seis anos é quatro vezes maior do que a observada entre os que têm mais de 60 anos. “O Censo 2010 mostrava que 42% dos extremamente pobres tinham menos de 15 anos. Não temos como tirar as crianças da miséria sem retirar toda a família. Os resultados obtidos nos levaram a ampliar o Brasil Carinhoso”.

Até junho passado, a dona de casa Mary Lúcia de Lima dos Santos, de Fortaleza (CE) vivia em situação de extrema pobreza. “Tinha dias que nem café a gente tinha.” Com 12 filhos e cinco netos, quatro deles com idade abaixo dos 15 anos, Mary Lúcia passou a receber a complementação financeira, o que lhe garante um valor mínimo de R$ 70 mensais para cada um dos integrantes da família. 

Com a complementação, a vida de Mary Lúcia melhorou. Hoje, a alimentação dos filhos da dona de casa cearense tem leite, carne e frutas. “Estou me sentindo com uma vida de rainha. Carne, só rico comia.”

Brasil alcançou meta para queda na mortalidade infantil em 2010

A revisão das taxas de mortalidade com base nos dados do Censo 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o Brasil alcançou, já em 2010, o quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM): o de reduzir a mortalidade de crianças menores de cinco anos em dois terços, até 2015, tendo 1990 como ano-base. Em 1990, esta taxa era de 59,6 por mil e dois terços deste valor representariam uma redução de 39,7 por mil, chegando em 2015 com uma taxa de 19,9 por mil. A taxa de mortalidade na infância revisada para 2010 foi de 19,4 por mil, abaixo, portanto, desse patamar.

A taxa de mortalidade infantil (crianças menores de um ano) para o Brasil, em 2011, foi estimada em 16,1 óbitos por mil nascidos vivos, indicando queda de 76,7% no período de 1980/2011. O mesmo comportamento foi observado na taxa de mortalidade da infância (crianças menores de cinco anos), que caiu 49%: de 36,6 por mil de 2000 para 18,7 por mil em 2011.

Secom/Governo Federal

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