“A forte paralisação mostra a indignação da categoria com a recusa
dos banqueiros em atender nossas reivindicações, propondo apenas 6,1% de
reajuste, enquanto seus altos executivos chegam a receber até R$ 10
milhões por ano”, disse, em nota, o presidente da Contraf e coordenador
do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro.
Segundo ele, os bancos
têm ampla condição financeira para atender as reivindicações dos
bancários. “Não aceitamos a postura dos bancos de negar aumento real
para reduzir custos”, acrescentou.
Cordeiro disse que, apesar dos lucros, os bancos estão fechando
postos de trabalho e piorando as condições trabalhistas, com aumento das
metas abusivas e do assédio moral. O presidente da Contraf também
destacou que, por falta de investimento em segurança, tem crescido o
número de assaltos, sequestros e mortes.
A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) lamentou, por meio de nota, a
posição dos sindicatos em paralisar o serviço. “A Fenaban lamenta essa
posição dos sindicatos, que causa transtorno à população, e reitera que a
maioria das agências e todos os canais alternativos, físicos
[autoatendimento, correspondentes] e eletrônicos, vão continuar
funcionando normalmente. Os bancos respeitam o direito à greve,
entretanto, farão tudo que for necessário e legalmente cabível para
garantir o acesso da população e funcionários aos estabelecimentos
bancários.”
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), algumas
operações bancárias, como o pagamento de contas, poderão ser feitas
pelos clientes por meio de opções como os caixas eletrônicos, a internet
banking, o aplicativo do banco no celular, as operações bancárias por
telefone e também pelos correspondentes bancários, que são casas
lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros
estabelecimentos comerciais credenciados.
AB
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