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Sêneca

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Greve de bancos prejudica clientes e obriga mudar rotina;Caixas eletrônicos não atendem a demanda

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Foto: Paulo Ribas/Correio do Estado
Eurides Silva, pensionista tentou pagar prestação em agência em banco mas sem sucesso
A greve dos bancários, que entra hoje no sexto dia, já começa a trazer transtornos aos clientes das agências. Em algumas instituições há serviços importantes totalmente paralisados, como, por exemplo, os depósitos, e, em outras, os limites de transações em caixas eletrônicos não têm sido suficientes para atender à demanda, segundo reportagem na edição de hoje (24) do jornal Correio do Estado. O Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região (Seeb-CG/MS) alertou que, na próxima semana, pode começar a faltar dinheiro nos terminais de autoatendimento.

Hoje, quem precisar desbloquear ou solicitar segunda via de cartão, sacar valores acima dos limites ou até mesmo fazer uma atualização cadastral, principalmente nos bancos públicos, vai ter que esperar a greve acabar, conforme o Seeb-CG/MS. Jefferson Gonçalves, assessor de imprensa está nessa lista – quer atualizar informações para mudar o status da sua conta no Banco do Brasil e conseguir mais limite e um cartão de crédito internacional. “A agência não está fazendo. Não é algo urgente, mas influencia no serviço que estou recebendo do banco”.

De acordo com o sindicato, que atua em 27 municípios de Mato Grosso do Sul, na Capital, 70% das agências aderiram ao movimento grevista e, no interior, a adesão já chega a 100%, como no caso de Dourados. A maior paralisação é nos bancos públicos, os privados têm trabalhado com revezamento no atendimento. Ao todo, cerca de 1,5 mil dos três mil bancários representados pelo Seeb-CG/MS pararam.

Outro serviço paralisado na instituição financeira é o pagamento de penhor. A pensionista Eurides Silva ficou preocupada com a data de vencimento da contratação, quando percebeu a recusa do caixa eletrônico em aceitar o pagamento. “Mas uma atendente me disse que posso ficar tranquila, que não terei que pagar juros quando a greve acabar e o pagamento for liberado”, afirmou.

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