EXCLUSIVO: açude de Boqueirão está com menos de 48% de sua capacidade e morador descobre existência de túmulo dentro de reservatório
Construído há mais de 50 anos pelo DNOCS para matar a sede das
populações de Campina Grande e do Compartimento da Borborema, o Açude
Epitácio Pessoa, em Boqueirão, que abastece a região de Campina Grande,
já aparece pela primeira vez com suas reservas
abaixo da casa dos 50% nos registros da Agência Executiva de Gestão das
Águas do Estado da Paraíba (AESA) desde o início desta estiagem,
apontada como a pior das últimas décadas.
O manancial, construído há mais de 50 anos, e que é a principal fonte de abastecimento de 1 milhão de paraibanos, se encontra atualmente com menos de 48% de sua total capacidade de armazenamento segundo informações da AESA.
Com uma reserva de água de aproximadamente 48%, da sua capacidade o que representa pouco mais de 200 milhões de metros cúbicos de água, muito aquém do seu potencial de 411 milhões de metros cúbicos, o reservatório de Boqueirão, já dá sinais da sua perda hídrica como revelam algumas fotos tiradas no dia 23 de junho por um morador a pedido do PBAgora. As fotos mostram uma cruz que começou a brotar do espelho de água, segundo moradores o local representa um tumulo de muito antes da construção do reservatório que nunca antes teria sido avistado.
Como pode ver na segunda foto tirada em 01 de julho, já é notado claramente uma queda de centímetros no espelho d’água do açude, deixando mais à mostra o local do suposto túmulo. Já na última sequência das fotos tiradas em 07 de julho fica claro a perda hídrica do manancial.
Deste modo observando esse novo marcador que representa bem a morte do nosso velho Epitácio Pessoa, nota-se o quadro gravíssimo de saúde pública e calamidade.
Responsável pelo abastecimento de Campina Grande e mais 19 municípios do Compartimento da Borborema, o açude Epitácio Pessoa em Boqueirão, está agonizando e já perde 1,5 centímetros de água por dia. Em dias quentes, chega a perder até 2 centímetros. As chuvas registradas nos últimos dois meses não foram suficientes para acumular água no manancial e nem mesmo barrar o acelerado processo de redução das suas reservas. Mesmo assim, conforme a AESA, o volume ainda é suficiente para garantir o abastecimento das cidades atendidas pelo açude sem que haja a necessidade imediata de racionamento.
O manancial, construído há mais de 50 anos, e que é a principal fonte de abastecimento de 1 milhão de paraibanos, se encontra atualmente com menos de 48% de sua total capacidade de armazenamento segundo informações da AESA.
Com uma reserva de água de aproximadamente 48%, da sua capacidade o que representa pouco mais de 200 milhões de metros cúbicos de água, muito aquém do seu potencial de 411 milhões de metros cúbicos, o reservatório de Boqueirão, já dá sinais da sua perda hídrica como revelam algumas fotos tiradas no dia 23 de junho por um morador a pedido do PBAgora. As fotos mostram uma cruz que começou a brotar do espelho de água, segundo moradores o local representa um tumulo de muito antes da construção do reservatório que nunca antes teria sido avistado.
Como pode ver na segunda foto tirada em 01 de julho, já é notado claramente uma queda de centímetros no espelho d’água do açude, deixando mais à mostra o local do suposto túmulo. Já na última sequência das fotos tiradas em 07 de julho fica claro a perda hídrica do manancial.
Deste modo observando esse novo marcador que representa bem a morte do nosso velho Epitácio Pessoa, nota-se o quadro gravíssimo de saúde pública e calamidade.
Responsável pelo abastecimento de Campina Grande e mais 19 municípios do Compartimento da Borborema, o açude Epitácio Pessoa em Boqueirão, está agonizando e já perde 1,5 centímetros de água por dia. Em dias quentes, chega a perder até 2 centímetros. As chuvas registradas nos últimos dois meses não foram suficientes para acumular água no manancial e nem mesmo barrar o acelerado processo de redução das suas reservas. Mesmo assim, conforme a AESA, o volume ainda é suficiente para garantir o abastecimento das cidades atendidas pelo açude sem que haja a necessidade imediata de racionamento.
Um estudo realizado pelo pesquisador Janiro Costa Rêgo, da Universidade
Federal de Campina Grande (UFCG) prevê que cerca de 1 milhão de pessoas
podem ficar sem abatecimento de água a partir de 2014 no estado. Segundo
o pesquisador Janiro Costa Rêgo, a falta de controle entre a demanda e a
oferta de água deve provocar o colapso do açude Epitácio Pessoa, em
Boqueirão, no Agreste paraibano.
Segundo o coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) no estado, Solon Alves Diniz, foi determinada a partir do mês de abril a suspensão da irrigação com água do açude de Boqueirão. O reservatório construído pelo Dnocs possui capacidade de 411 milhões de metros cúbicos de água, estando atualmente com menos de 48% de seu volume, segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas.
Segundo o coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) no estado, Solon Alves Diniz, foi determinada a partir do mês de abril a suspensão da irrigação com água do açude de Boqueirão. O reservatório construído pelo Dnocs possui capacidade de 411 milhões de metros cúbicos de água, estando atualmente com menos de 48% de seu volume, segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas.
Conforme a pesquisa da UFCG, o consumo da água do açude é bem superior à
sua capacidade, viabilizando assim uma situação de possível
racionamento do abastecimento até o fim deste ano e um colapso a partir
de 2014. A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) atualmente
retira 1,3 metros cúbicos de água por segundo do manancial, enquanto a
irrigação retira cerca de 0,95 metros cúbicos por segundo, conforme
levantamento da UFCG.
De acordo com o Plano Estadual de Recursos Hídricos da Paraíba, aprovado
em 2006, o açude Epitácio Pessoa possui capacidade de fornecer 1,23
metros cúbicos de água por segundo. No entanto, foi autorizada a Cagepa a
retirar 1,301 metros cúbicos. Somado à estimativa retirada pela
irrigação na região, esse total chega a 2,45 metros cúbicos de água.
Severino Lopes
PB Agora
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