Faltando apenas dez dias para o domingo de Páscoa – 31 de março – data
tradicionalmente comemorada pelos cristãos, o segmento alimentício do
varejo deve ser aquecido nesta reta final. A Câmara de Dirigentes
Lojistas de João Pessoa (CDL-JP) estima que deva ser constatado um
aumento da procura por produtos típicos e incremento de até 15% nas
vendas em estabelecimentos da capital...
Para o presidente da CDL-JP, Eronaldo Maia, é uma característica do
consumidor brasileiro deixar para fazer suas compras no último momento.
“O resultado dessa prática é um superaquecimento das vendas nas vésperas
de datas tradicionalmente lucrativas para o varejo como o Dia das Mães e
Natal. No caso da Páscoa, trata-se de uma data que movimenta
basicamente o comércio de alimentos como peixes, vinhos e principalmente
chocolates”, observa. “A projeção é que as vendas cresçam de 10 a 15%
nessa reta final, quem já estava vendendo bem deve progredir ainda
mais”, acrescenta.
A venda de ovos de chocolate se tornou um filão comercial muito
lucrativo para a indústria do ramo, que vem investindo cada vez mais em
diversidade para conquistar o consumidor. Segundo a Associação
Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e
Derivados (Abicab), mais de 80
milhões de ovos de Páscoa de diversos tipos e valores invadiram as
gôndolas dos supermercados, lojas e padarias em todo o Brasil desde a
quarta-feira de cinzas.
“Com mais opções, os consumidores se tornaram mais exigentes, por isso
muitos fabricantes se encarregam de contratar funcionários temporários
apenas para atender à demanda por ovos de páscoa. Toda essa movimentação
aquece o varejo”, avalia Eronaldo Maia. De acordo com o Índice de
Potencial de Consumo (IPC Maps) da IPC Marketing Editora, há
uma estimativa que itens de chocolate movimentem o equivalente a R$ 4,4
bilhões no mercado nacional, no período da Páscoa.
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Assessoria
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