Ninguém se preocupa em ter uma vida virtuosa, mas apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem, ninguém tem o poder de viver muito.

Sêneca

segunda-feira, 18 de março de 2013

Campinense vence o ASA mais uma vez e conquista a Copa do Nordeste

A taça da maior competição regional do Brasil fica em Campina Grande. Na tarde deste domingo, no Estádio Amigão, o Campinense venceu o ASA por 2 a 0 e se sagrou campeão da Copa do Nordeste de 2013 sem sofrer sequer um gol em casa. Na campanha, foram cinco vitórias e um empate em 0 a 0 atuando na Paraíba. Como a Raposa já havia vencido o primeiro duelo da final por 2 a 1, em Arapiraca, o placar agregado foi de 4 a 1 para os rubro-negros. 

A conquista ainda garantiu à equipe uma vaga na Sul-Americana do ano que vem. Primeiro tempo corrido e sem gols Uma final de campeonato não poderia começar em marcha lenta. Em um estádio completamente lotado, o jogo foi disputado nos primeiros minutos. Embora o ASA estivesse em desvantagem, era o Campinense quem tomava mais iniciativa na partida. Na verdade, a Raposa, liderada por Bismarck, conseguia escapar da marcação alvinegra. Aos sete minutos, Jéfferson Maranhense entrou na área e tentou cavar um pênalti, mas o árbitro Jailson Macedo Freitas ignorou a encenação. Seria arriscando de fora que o Rubro-Negro levaria mais perigo ao gol de Gilson. O atacante Zé Paulo recebeu do zagueiro Anderson, driblou Edson Veneno e bateu forte. A bola passou à direita da meta adversária. O ASA não demorou a reponder. Wanderson costurou a defesa raposeira e chutou no canto de Pantera, que evitou o primeiro gol da decisão. A partir daí, o jogo ficou aberto. 

Aos trocar passes com rapidez no meio de campo, o Campinense confundia os volantes e os zagueiros alvinegros e ameaçava o gol de Pantera. O Fantasma, por sua vez, não deixou de usar o recurso pelo qual ficou marcado na competição: o contra-ataque. Com investidas fulminantes, o time arapiraquense quase marcou mais uma vez com Wanderson. A Raposa, contudo, era feroz na marcação e impedia uma finalização mais eficaz do adversário. Assim, a equipe de Oliveira Canindé manteve a vantagem do empate para o segundo tempo. Campinense marca na volta do intervalo Se na primeira etapa a rede esteve próxima de balançar, na segunda não demorou muito para o placar sair do zero. Com um minuto, Zé Paulo foi ao fundo e cruzou da direita para Jéfferson Maranhense, que empurrou de cabeça para o barbante: 1 a 0 Campinense. O ASA sentiu o baque. Visivelmente abatida, a equipe ficou perdida em campo após o gol. Enquanto a Raposa buscava ampliar a vantagem, o Fantasma continuava tímido. 

Ao observar a pouca criatividade da equipe, Leandro Campos colocou Pedro Silva no lugar de Thalisson, que não fazia boa partida. No entanto, a situação ficou ainda mais crítica para o ASA quando o zagueiro Fabiano fez falta dura em Glaybson e, como já tinha amarelo, foi expulso. Bismarck era o melhor jogador do Campinense em campo, mas, como ainda se recuperava de uma lesão na coxa, foi substituído, aos 24, por Ricardo Maranhão. O meia raposeiro, na verdade, abriu espaço para seu companheiro brilhar. Dez minutos após a troca, o Rubro-Negro arrancou num contra-ataque em que Dedé invadiu a área do ASA e rolou para Ricardo Maranhão, que dominou e tocou com categoria no ângulo de Gilson. O gol decretou não só a vitória, como o título do Campinense. O time raposeiro já havia começado a agarrar a taça em Arapiraca e, ao apito final do árbitro, pôde comemorar a conquista ao lado de sua torcida. FICHA TÉCNICA CAMPINENSE 2 X 0 ASA Local: Amigão, em Campina Grande (PB) Data: 17/03, às 16h Arbitragem: Jailson Macedo Freitas (BA) Assistentes: Thiago Brigido (CE) e Izac Márcio (RN) Gols: Jéfferson Maranhense, aos 1′/2ºT ; Ricardo Maranhão, aos 34′/ºT Cartões amarelos: Edson Veneno, Fabiano (2), Chiquinho Baiano e Didira (ASA) Cartões vermelhos: Fabiano (ASA) Campinense: Pantera; Tiago Granja, Anderson Rosa, Roberto Dias e Panda; Dedé, Edvânio, Glaydson e Bismarck; Zé Paulo e Jéfferson Maranhense. Técnico: Oliveira Canindé. ASA: Gilson; Osmar, Fabiano, Edson Veneno (Rafael Pedro, aos 9′/2ºT) e Chiquinho Baiano; Jorginho, Cal, Thalisson (Pedro Silva, aos 14′/2ºT) e Didira; Wanderson e Léo Gamalho. Técnico: Leandro Campos. 


Fonte: Equipe @Vozdatorcida com Esporte Interat

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