Segundo Vital, o ministro garantiu que, até o final de 2014, 100 km do Eixo Norte e 100 km do Eixo Leste estarão prontos. Nos dois dias de visitas, a comitiva esteve nos canteiros de obras da transposição em São José de Piranhas, Salgueiro e Cabrobó.
Vital, que preside a Comissão Especial Externa de Acompanhamento das Obras de Transposição de Águas do Rio São Francisco – CTESFRANCISCO, fez a visita em companhia do ministro Fernando Bezerra e dos senadores que compõem a comissão: Cícero Lucena, Humberto Costa e Inácio Arruda. Cássio Cunha Lima, também membro da comissão, não participou porque está em missão oficial do Senado na Antártida.
A comitiva visitou os túneis Cuncas I e II. “É um conjunto que representa a maior extensão de túneis para transporte de água da América Latina e irá interligar Ceará e Paraíba. Tem túneis com 15 mil metros de extensão, 4 mil, 2 mil e outros, com larguras que chegam a dez metros de altura por dez metros de largura”, afirmou Vital.
Esse conjunto de túneis, que compõem o Eixo Norte da Transposição, receberá um volume que corresponde a uma altura de 7 metros de águas, que irão desaguar no Rio Piranhas. “Considero a transposição uma obra de desafio do homem, vencendo os obstáculos impostos pela natureza. O homem, de forma inteligente, com a ajuda da engenharia, está vencendo estes obstáculos”, afirmou o Senador paraibano.
Durante a visita, Vital recebeu de uma comitiva de vereadores de cidades da região de Cajazeiras uma reivindicação para que o Governo Federal faça a recuperação do Açude Engenheiro Ávidos, que está com rachaduras que poderão comprometê-lo, sobretudo quando vierem as águas da transposição.
“Imediatamente despachei com o Ministro, ali mesmo no canteiro de obras, e ele nos garantiu a recuperação do açude, que é um dos mais importantes do complexo da transposição e o primeiro que irá receber as águas, na Paraíba”, afirmou o Senador.
Vital destacou a capacidade técnica do Ministro Fernando Bezerra que, segundo ele, é um profundo conhecedor da Transposição. “O Ministro tem conhecimento de causa em relação a esta obra e veio acompanhar a comissão com muita disposição para participar da vistoria e nos dar todas as informações que precisávamos”, destacou o Presidente.
“Seca braba”
Vital disse ter ficado impressionado com os efeitos da seca na região visitada por ele e comitiva. “Fiquei muito impressionado com o quadro que vimos no semiárido, principalmente na região de Cajazeiras, que já deveria ter recebido chuvas, considerando que a quadra chuvosa no semiárido brasileiro vai de fevereiro a maio. Mas a seca aqui está braba”, afirmou.
Ele disse que o que se viu na região foi o que os especialistas consideram a ‘seca verde’. “Você vê o verde nas copas dos arbustos, mas o solo continua árido e seco. Mais do que nunca esta obra tem que sair”, finalizou Vital do Rêgo.
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