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| "Dois militares da Marinha chegaram para concluir os procedimentos e, a eles, o Messias disse ser o responsável por conduzir o barco acidentado na hora do ocorrido", Ronaldo Jr, comandante da Capitania dos Portos de Brasília |
A mais recente tragédia no Lago Paranoá pode ter sido resultado de uma
imprudência. A Polícia Civil do DF e a Marinha investigam se a colisão
entre duas lanchas na tarde do último domingo foi provocada por um
condutor sem habilitação, provavelmente embriagado. A hipótese ganhou
força após a descoberta de que um dos passageiros da Dudu 2,
identificado como Messias Marra Costa Júnior, 33 anos, fugiu em um jet
ski logo após a batida. Uma equipe do Pelotão Lacustre da PM conseguiu
localizá-lo.
Aos militares, ele confessou que conduzia a embarcação ao
atingir a Dose Dupla, mas negou a informação em depoimento prestado na
10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), responsável pelo caso.O
acidente matou o empresário Gustavo Célio de Oliveira, 27 anos,
enterrado ontem no Cemitério Campo da Esperança. O jovem passeava com a
namorada e dois amigos a bordo da Dose Dupla quando foi atingido no
peito pela Dudu 2. A vítima chegou inconsciente ao Hospital de Base do
Distrito Federal, mas não resistiu aos ferimentos. Informações
preliminares indicam que, devido ao excesso de velocidade, Messias
perdeu o controle do veículo e passou por cima da outra lancha. As duas
seguiram paralelamente no espelho d’água.
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