Os pais e uma irmã do historiador Bruno Mendonça Lotti Cunha, 25
anos, estiveram ontem na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) em uma
tentativa de ajudar a polícia a encontrá-lo. A assistente
administrativa Osmeire Mendonça da Silva, 50 anos, o economiário
Geraldo Lázaro da Cunha, 49, e a bacharel em direito Thalita Lotti, 23,
passaram mais de cinco horas na unidade policial para falar sobre o
relacionamento que ele tinha com a família e traçar um perfil do jovem.
Bruno não deu entrada em nenhum dos hospitais de Brasília. Os agentes
também verificaram dois apartamentos em que ele costumava ficar e
checaram no Instituto Médico Legal (IML), mas nenhuma pista foi
encontrada.
Moradora
de Goiânia, Osmeire contou ao Correio que o filho ligou a cobrar para
ela, às 19h do sábado passado, de um orelhão. Foi a última vez que
Bruno deu notícias para a mãe. “Eu tinha tentado ligar no celular, mas
um colega atendeu dizendo que ele tinha esquecido o telefone na casa
dele e que ia tentar localizá-lo. À noite, o Bruno me retornou. Eu
perguntei o porquê de ter faltado o trabalho, mas ele disse que estava
de folga por causa do banco de horas”, contou Osmeire.
No dia
seguinte ao telefonema, o historiador tinha encontro marcado com o pai
e duas irmãs para comemorarem o Dia dos Pais juntos. “Tinha falado com
ele na terça-feira (dia 7) porque queria saber se ele iria para
Goiânia, mas ele disse que trabalharia até as 21h no sábado (11) e não
poderia viajar. Combinei de pegá-lo nesse horário, mas liguei no
serviço e me disseram que ele não tinha aparecido. Ele não tinha motivo
para sumir”, afirmou Geraldo Lázaro.
No domingo, a mãe tentou ligar no celular de Bianca Póvoa, 33 anos, com quem Bruno mantém um relacionamento amoroso recente. “Liguei várias vezes pela manhã, mas ela não atendeu. Achei que estava incomodando. Desisti de ligar e esperei chegar a segunda-feira para ligar no trabalho. Quando deu o horário (de entrada no serviço), uma moça me disse que ele não tinha chegado. Então, entrei em pânico e vim para Brasília”, contou Osmeire.
No domingo, a mãe tentou ligar no celular de Bianca Póvoa, 33 anos, com quem Bruno mantém um relacionamento amoroso recente. “Liguei várias vezes pela manhã, mas ela não atendeu. Achei que estava incomodando. Desisti de ligar e esperei chegar a segunda-feira para ligar no trabalho. Quando deu o horário (de entrada no serviço), uma moça me disse que ele não tinha chegado. Então, entrei em pânico e vim para Brasília”, contou Osmeire.
Correio Brasiliense
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