O
ministro do STF Ricardo Lewandowski publicou no início da noite desta
quinta-feira (24) um despacho determinando que o segredo de justiça na
investigação que envolve o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO)
se limite à garantia de sigilo das ligações telefônicas gravadas pela
Polícia Federal.
As
demais peças que integram o Inquérito 3430, já colocadas à disposição
dos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do
Cachoeira, mas guardadas em segredo, poderão ser divulgadas a critério
da comissão, se os parlamentares entenderem que isso não atrapalharia
as investigações.
Só
terão acesso aos documentos completos, incluindo as interceptações
telefônicas, as partes envolvidas: réus, investigados e seus advogados.
Lewandowski,
no mesmo despacho, registrou o recebimento de novos CDs com conteúdo
proveniente da 11ª Vara Federal em Goiânia com mais gravações
telefônicas.
O senador Alvaro Dias considerou positiva a decisão. Para ele, a liberação do sigilo guarda relação com o interesse público de “desvendar os mistérios da corrupção e do ilícito praticado”.
O senador Alvaro Dias considerou positiva a decisão. Para ele, a liberação do sigilo guarda relação com o interesse público de “desvendar os mistérios da corrupção e do ilícito praticado”.
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Por isso, o segredo de justiça deixa de ser necessário. Passa a ser
necessária a transparência, a apresentação de todos os fatos de forma
nua e crua diante da sociedade.
Para o senador, como o pedido para a o fim do segredo de justiça partiu da CPI, a lógica é de que a comissão decida pela divulgação dos dados.
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