O governo federal ampliou os
limites de gastos do orçamento em R$ 1,328 bilhão. Os números estão no
Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 2º bimestre divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria de SOF (Orçamento Federal) .
De acordo com o documento, as estimativas de receita líquida
de transferências a estados e municípios demonstra um acréscimo de R$
4,9 bilhões, o que representa uma variação de 0,5% em relação ao
previsto na primeira avaliação bimestral de 2012.
Já em relação às receitas administradas pela Receita Federal,
exceto Regime Geral da Previdência Social, a projeção até o final do
exercício aponta para uma redução de R$ 10 bilhões, uma queda de 1,4%
na comparação com a primeira avaliação bimestral de 2012.
O governo é obrigado a fazer as reavaliações bimestralmente
com o objetivo de garantir o cumprimento da meta de resultado primário
estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
O governo manteve a projeção de crescimento da economia em
4,5% em 2012. A inflação estimada ficou em 4,7% pelo IPCA (Índice de
Preços ao Consumidor Amplo). A taxa de juros utilizada para a
reestimativa ficou em 9,86% ao ano e a taxa de câmbio média prevista em
R$ 1,76.
A massa salarial, pelas estimativas do governo, passaria para
12,01% ante os 11,73% previsto no primeiro bimestre. O preço médio do
barril do petróleo, outro parâmetro utilizado, ficou mantido em US$
111,64.
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