A Polícia Civil da Paraíba deu início, na manhã desta segunda-feira
(21), à segunda etapa da Operação Hidra, deflagrada em março deste ano
com o objetivo de desarticular um esquema de tráfico de drogas dentro
de presídios do Sertão do Estado. Mais uma vez, a ação tem como foco o
município de Patos, no Sertão do Estado. Sete pessoas já foram presas
até as 8h30 desta manhã.
De acordo com o delegado Cristiano Jacques, coordenador da operação, os alvos desta etapa são os integrantes do esquema que atuavam fora dos presídios. Na primeira vez que foi deflagrada, a Operação Hidra deteve 21 pessoas, entre elas um diretor e um ex-diretor do Presídio Romero Nóbrega, que fica no município de Patos.
Ainda segundo o delegado, essas pessoas que estavam fora dos presídios seriam responsáveis por executar as ordens dadas de dentro dos presídios, pelos chefões do tráfico. Apesar da prisão dos facilitadores do esquema, algumas pessoas teriam continuado comercializando a droga nas ruas.
Além das prisões, os policiais apreenderam nesta segunda-feira um fuzil, um revólver e cerca de 3 kg de crack. Como a operação ainda está em andamento, a Polícia Civil não informou quantos mandados serão cumpridos hoje.
OPERAÇÃO HIDRA - A primeira etapa da Operação Hidra foi deflagrada no dia 21 de março, no município de Patos, Sertão da Paraíba.
Na ocasião, foram cumpridos 23 mandados de prisão nas cidades de São Bento, Souza e Patos, no Sertão da Paraíba, e também em São José do Egito, em Pernambuco. Um diretor de presídio e um ex-diretor foram presos acusados de facilitar a atuação de uma quadrilha de traficantes de drogas no estado e também em Pernambuco.
Segundo as investigações da Polícia Civil da Paraíba, o comando do grupo era feito por detentos do Presídio Regional Romero Nóbrega, em Patos, município do Sertão paraibano. De acordo com a polícia, Demetrius Dias e Estênio Dantas teriam conivência com "O Cordão", como se auto-intitulava a quadrilha.
Segundo a polícia, as drogas eram trazidas da Bolívia e do Paraguai e distribuídas em cidades do interior dos dois estados. De acordo com o titular da Delegacia Regional da Polícia Civil da Paraíba, Cristiano Jacques, ficou provado que além dos dois diretores, cinco agentes penitenciários favoreciam o esquema criminoso.
Toda a investigação foi documentada em fotos e vídeos que comprovam o envolvimento de servidores públicos estaduais no esquema de corrupção. Os presos foram conduzidos a presídios regionais da Paraíba, exceto os sete funcionários públicos que serão recambiados para o Presídio de segurança máxima PB1, em João Pessoa. A Operação Hidra foi batizada com esse nome em referência à lenda de uma serpente de várias cabeças, cuja picada seria extremamente venenosa. Segundo a lenda, quando uma cabeça dessa serpente é cortada, outras nascem no lugar.
De acordo com o delegado Cristiano Jacques, coordenador da operação, os alvos desta etapa são os integrantes do esquema que atuavam fora dos presídios. Na primeira vez que foi deflagrada, a Operação Hidra deteve 21 pessoas, entre elas um diretor e um ex-diretor do Presídio Romero Nóbrega, que fica no município de Patos.
Ainda segundo o delegado, essas pessoas que estavam fora dos presídios seriam responsáveis por executar as ordens dadas de dentro dos presídios, pelos chefões do tráfico. Apesar da prisão dos facilitadores do esquema, algumas pessoas teriam continuado comercializando a droga nas ruas.
Além das prisões, os policiais apreenderam nesta segunda-feira um fuzil, um revólver e cerca de 3 kg de crack. Como a operação ainda está em andamento, a Polícia Civil não informou quantos mandados serão cumpridos hoje.
OPERAÇÃO HIDRA - A primeira etapa da Operação Hidra foi deflagrada no dia 21 de março, no município de Patos, Sertão da Paraíba.
Na ocasião, foram cumpridos 23 mandados de prisão nas cidades de São Bento, Souza e Patos, no Sertão da Paraíba, e também em São José do Egito, em Pernambuco. Um diretor de presídio e um ex-diretor foram presos acusados de facilitar a atuação de uma quadrilha de traficantes de drogas no estado e também em Pernambuco.
Segundo as investigações da Polícia Civil da Paraíba, o comando do grupo era feito por detentos do Presídio Regional Romero Nóbrega, em Patos, município do Sertão paraibano. De acordo com a polícia, Demetrius Dias e Estênio Dantas teriam conivência com "O Cordão", como se auto-intitulava a quadrilha.
Segundo a polícia, as drogas eram trazidas da Bolívia e do Paraguai e distribuídas em cidades do interior dos dois estados. De acordo com o titular da Delegacia Regional da Polícia Civil da Paraíba, Cristiano Jacques, ficou provado que além dos dois diretores, cinco agentes penitenciários favoreciam o esquema criminoso.
Toda a investigação foi documentada em fotos e vídeos que comprovam o envolvimento de servidores públicos estaduais no esquema de corrupção. Os presos foram conduzidos a presídios regionais da Paraíba, exceto os sete funcionários públicos que serão recambiados para o Presídio de segurança máxima PB1, em João Pessoa. A Operação Hidra foi batizada com esse nome em referência à lenda de uma serpente de várias cabeças, cuja picada seria extremamente venenosa. Segundo a lenda, quando uma cabeça dessa serpente é cortada, outras nascem no lugar.
Vanessa Silva
Do NE10/ Paraíba
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