Ele foi o primeiro presidente eleito pelo voto direto após a ditadura
militar. Primeiro a sofrer um processo de impeachment. E o mais jovem
da história a comandar o País. Hoje, aos 62 anos, Fernando Affonso
Collor de Mello é um senador . Na vida pessoal, mantém alguns amigos
dos tempos áureos e fez novas amizades ao marcar presença em festinhas
infantis para as quais as filhas gêmeas são convidadas.
As meninas Celine e Cecille, 6 anos, são filhas de Collor com a
arquiteta de interiores Caroline Medeiros. Ela tem 34 anos. A família
mora na Casa da Dinda, residência que Collor utilizou enquanto esteve
na Presidência da República, de 1990 a 1992. Em setembro daquele ano, a
Câmara dos Deputados decidiu afastá-lo da Presidência. A queda teve
início a partir de uma entrevista do irmão, Pedro Collor, que denunciou
um esquema de corrupção no governo.
Empresário, ex-senador e ex-vice-governador do Distrito Federal, Paulo
Octávio é um dos amigos de Collor que acompanharam toda sua trajetória.
Desde a juventude, quando ambos se encontravam em rodadas de chope,
passando pela campanha presidencial de 1989 e a saída da Presidência
três anos depois. O encontro mais recente entre os dois foi há um mês e
meio, durante almoço oferecido por Paulo Octávio em um dos seus hotéis
em Brasília.
“Almoçamos no Manhathan (hotel que o empresário mantém no bairro Asa Norte). Nunca perdemos o contato”, conta Paulo Octávio ao iG. Questionado sobre o que mudou em Collor nesses 20 anos, o empresário responde de imediato. “Ele era mais alegre. Esses anos o deixaram mais endurecido. Foi muito desgaste, muita pressão”, completa o empresário, que, em 2010, após um escândalo no DF, renunciou ao cargo de vice-governador.
“Almoçamos no Manhathan (hotel que o empresário mantém no bairro Asa Norte). Nunca perdemos o contato”, conta Paulo Octávio ao iG. Questionado sobre o que mudou em Collor nesses 20 anos, o empresário responde de imediato. “Ele era mais alegre. Esses anos o deixaram mais endurecido. Foi muito desgaste, muita pressão”, completa o empresário, que, em 2010, após um escândalo no DF, renunciou ao cargo de vice-governador.
Adriano Ceolin, iG Brasília
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