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Sêneca

sábado, 3 de agosto de 2013

Saúde notifica 106 casos de sarampo na Paraíba este ano

Em sete meses do ano, 106 casos de sarampo já foram notificados na Paraíba e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) faz um alerta para a população se vacinar. João Pessoa é a cidade com maior incidência, com 95 notificações e dois casos confirmados, seguida de Bayeux, com quatro notificações e nenhum confirmado. De acordo com a gerente de vigilância, Talita Tavares, os registros começaram em maio. Os dados foram contabilizados até 31 de julho.

A vacinaçãocontra o sarampo é feita por meio da vacina tríplice viral, que imuniza também contra rubéola e caxumba. “Desde o mês de maio temos registro de casos reagentes para sarampo no município de João Pessoa, e a melhor forma de controlarmos a doença é a vacinação. A imunização está disponível nas unidades básicas de saúde de todos os municípios”, destacou.

Diante do grande número de registros em João Pessoa, a SES recomenda às secretarias municipais de saúde que alertem aos agentes e profissionais de saúde das unidades públicas e privadas, enfatizando que diante de um caso suspeito de sarampo seja feita a notificação nas primeiras 24 horas por telefone à SMS, SES ou Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde(CIEVS), onde serão dadas as informações necessárias quanto ao isolamento domiciliar até o final do período de transmissibilidade (quatro dias após o início do exantema) e outras recomendações.

Segundo a SES, as crianças devem tomar duas doses da vacina, sendo a primeira ao completarem 12 meses de idade e a segunda com 15 meses. Para crianças e jovens (11 a 19 anos), está indicado o esquema de vacinação da tríplice viral quando não se comprovar o esquema de duas doses. Em caso de apresentar comprovação de apenas uma dose, deve-se administrar a segunda dose, sendo o intervalo mínimo entre as doses de 30 dias. Já para os adultos, deve-se administrar uma dose em homens de 20 a 39 anos de idade e em mulheres de 20 a 49 anos de idade (com exceção das gestantes) que não apresentarem comprovação vacinal.

G1

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