O mercado financeiro baixou na última semana sua previsão de
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 2,28% para
2,24%, informou o Banco Central nesta segunda-feira (5), por meio do
relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento é fruto
de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
Para 2014, a previsão de crescimento da economia brasileira não se
alterou, permanecendo em 2,60% na semana passada. No primeiro trimestre
deste ano, segundo o IBGE, o PIB avançou somente 0,6% na comparação com os três últimos meses do ano passado – valor que ficou abaixo da previsão dos economistas.
O Ministério da Fazenda baixou, recentemente, a previsão oficial de alta do PIB deste ano, que consta no orçamento federal, de 3,5% para 3%. No mês passado, o BC baixou de 3,1% para 2,7% sua estimativa de expansão do PIB em 2013.
Para o comportamento da produção industrial, a expectativa do mercado financeiro recuou, na última semana, para uma expansão de 2% em 2013. Até o momento, a previsão era de uma alta maior, de 2,10%. Para 2014, a estimativa do mercado para o crescimento da produção industrial permaneceu em 3%.
Inflação e juros
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas de inflação, a estimativa do mercado financeiro ficou inalterada em 5,75% para este ano. Para 2014, porém, a previsão recuou levemente de 5,88% para 5,87%.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação teria queda neste ano frente ao patamar registrado em 2012 (5,84%) e no ano de 2014. Embora acredite na desaceleração da inflação neste ano, o mercado continua prevendo, entretanto, crescimento da inflação em 2014 – último do mandato da presidente Dilma Rousseff.
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Após o aumento nos juros para 8,5% ao ano há algumas semanas, o mercado segue acreditando que, em agosto, haverá uma nova alta de 0,5 ponto percentual, para 9% ao ano. Para o fim deste ano, a estimativa permaneceu estável em 9,25% ao ano. Para o final de 2014, porém, a previsão permaneceu também em 9,25% ao ano – o que pressupõe estabilidade dos juros no ano que vem.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 ficou estável em R$ 2,25 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar permaneceu inalterada em R$ 2,30.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2013 recuou de US$ 5,70 bilhões para R$ 5,09 bilhões na semana passada. Para 2014, a previsão de superávit comercial caiu de US$ 8,92 bilhões para US$ 8 bilhões na última semana.
Para 2013, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros continuou em US$ 60 bilhões na última semana.
Do G1, em Brasília
O Ministério da Fazenda baixou, recentemente, a previsão oficial de alta do PIB deste ano, que consta no orçamento federal, de 3,5% para 3%. No mês passado, o BC baixou de 3,1% para 2,7% sua estimativa de expansão do PIB em 2013.
Para o comportamento da produção industrial, a expectativa do mercado financeiro recuou, na última semana, para uma expansão de 2% em 2013. Até o momento, a previsão era de uma alta maior, de 2,10%. Para 2014, a estimativa do mercado para o crescimento da produção industrial permaneceu em 3%.
Inflação e juros
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas de inflação, a estimativa do mercado financeiro ficou inalterada em 5,75% para este ano. Para 2014, porém, a previsão recuou levemente de 5,88% para 5,87%.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação teria queda neste ano frente ao patamar registrado em 2012 (5,84%) e no ano de 2014. Embora acredite na desaceleração da inflação neste ano, o mercado continua prevendo, entretanto, crescimento da inflação em 2014 – último do mandato da presidente Dilma Rousseff.
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Após o aumento nos juros para 8,5% ao ano há algumas semanas, o mercado segue acreditando que, em agosto, haverá uma nova alta de 0,5 ponto percentual, para 9% ao ano. Para o fim deste ano, a estimativa permaneceu estável em 9,25% ao ano. Para o final de 2014, porém, a previsão permaneceu também em 9,25% ao ano – o que pressupõe estabilidade dos juros no ano que vem.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 ficou estável em R$ 2,25 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar permaneceu inalterada em R$ 2,30.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2013 recuou de US$ 5,70 bilhões para R$ 5,09 bilhões na semana passada. Para 2014, a previsão de superávit comercial caiu de US$ 8,92 bilhões para US$ 8 bilhões na última semana.
Para 2013, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros continuou em US$ 60 bilhões na última semana.
Do G1, em Brasília
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