Ninguém se preocupa em ter uma vida virtuosa, mas apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem, ninguém tem o poder de viver muito.

Sêneca

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Tipo mais agressivo de HIV pode explicar recorde de mortes por Aids no RS



Subtipo da doença resiste mais aos antirretrovirais e deteriora sistema imune
Nos últimos cinco anos, a região Sul do Brasil teve o maior número de casos e de mortes por Aids de todo o país. Entre as dez cidades com o maior número de casos por 100 mil habitantes em 2010, todas são da região, na maioria no Rio Grande do Sul.
A região é a que tem o maior coeficiente de mortos pela doença, nove por 100 mil habitantes. No Brasil, esse índice é de 6,3 por 100 mil/hab. Os dados são do Boletim Epidemiológico Aids e DST 2011, divulgado em novembro pelo Ministério da Saúde.
As causas desses fenômenos são variadas, mas um subtipo da doença, o vírus C (uma das variações do vírus HIV-1), encontrado somente na região Sul, pode influenciar esses números. Existem ao menos dez subtipos de HIV dentre os dois vírus existentes, o HIV-1 e HIV-2.
Segundo Ricardo Charão, coordenador da seção de DST/Aids, o subtipo do HIV encontrado majoritariamente no Rio Grande do Sul, seguido de Santa Catarina e Paraná, é bem mais agressivo do que o subtipo B – o mais comum no país.
- Ele deteriora o sistema imunológico rapidamente e é mais resistente à medicação antirretroviral. Por isso é uma das causas pelas quais temos uma mortalidade alta no Rio Grande do Sul, que é o dobro da nacional.

R7
Postado por Zeca Alves

Nenhum comentário:

Postar um comentário