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Sêneca

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Agevisa cobra explicações sobre venda de lixo dos EUA

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária da Paraíba (Agevisa) divulgou uma nota nesta quarta-feira (19) em que cobra informações da Agência de Vigilância Sanitária de Pernambuco sobre o fornecimento de lençóis, que eram utilizados nos EUA como lixo hospitalar e foram vendidas a empresas da Paraíba.

O diretor da Agevisa, Antonio Sérgio, solicitou a comunicação para as Gerências Técnicas Regionais, localizadas nos municípios de Guarabira, Campina Grande, Patos e Sousa quanto à necessidade de articulação com os municípios sob jurisdição para possíveis intervenções sanitárias, caso seja necessário.

O lixo hospitalar trazido ilegalmente dos Estados Unidos era vendido pela internet para confecções de todo o país. Lençóis usados e contaminados eram transformados em forros de bolso e roupas e podem estar em vestuário vendido em lojas de todo o país. A informação foi confirmada na segunda-feira (17) pela Agência de Vigilância Sanitária de Pernambuco (Apevisa).

FBI entra no caso

O governo do Estado solicitou a entrada da polícia federal dos Estados Unidos, o FBI, nas investigações sobre a importação de lixo hospitalar para Pernambuco. A informação foi repassada nesta quarta pelo secretário de Defesa Social Wilson Damásio, que participou de uma reunião, na noite de terça-feira (18), com a cônsul norte-americana no Recife, Usha E. Pitts. FBI é a sigla em inglês para Federal Bureau of Investigation.

Damásio informou que além do encontro com o cônsul, ele ligou para o chefe do escritório do FBI no Brasil, em Brasília. A vinda de um agente dos Estados Unidos depende de autorização da Polícia Federal brasileira. Segundo o chefe do FBI no Brasil, seu pessoal já iniciou a trabalhar na história da importação do lixo. Por enquanto o trabalho é de gabinete, no recolhimento de dados e da legislação norte-americana sobre comércio internacional. A Embaixada dos Estados Unidos foi procurada pela reportagem do JC e confirmou a participação do FBI no caso.

Da Redação com assessoria da Agevisa

Postado por Zeca Alves

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