Enquanto o Banco Central eleva juros para esfriar a economia e conter
a inflação, a Fazenda e o Planejamento anunciam mais gastos públicos
para estimular o consumo e o investimento.
Finalmente anunciadas hoje, perto da metade do ano, as metas para as
contas do Tesouro Nacional sinalizam despesas recordes --que podem
aumentar ainda mais até dezembro.
O afrouxamento fiscal começa pela redução do montante a ser poupado para o abatimento da dívida pública, ou superavit primário.
Em vez dos R$ 108,1 bilhões planejados no início da elaboração do Orçamento de 2013, o objetivo passou a R$ 63,1 bilhões.
Com a medida, os gastos com pessoal, custeio administrativo,
programas sociais e investimentos subirão de R$ 805 bilhões, no ano
passado, para R$ 938 bilhões, ou de 18,3% para 19,2% do Produto Interno
Bruto (PIB), maior patamar da história.
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