Dois dos maiores municípios regionais vivem um descaso: é vergonhoso
que Itaporanga e Piancó não tenham um matadouro público para o trabalho
adequado dos marchantes, trabalhadores que dependem da atividade para o
sustento da família. E se eles precisam de um local apropriado para trabalhar, a sociedade necessita e tem direito a consumir uma carne sadia.
Mas uma das consequências da falta de matadouro nas duas cidades, que tiveram seus abatedouros fechados por determinação da Justiça em face de irregularidades, é o aumento do abate clandestino, o que é um risco à saúde pública. A falta de inspeção sanitária nos animais e no manejo da carne pode levar à mesa do consumidor um produto sem qualidade, sendo o alimento contaminado um vetor de doenças graves.
Em Piancó, o abate clandestino tem gerado um lixão de restos de animais nos arredores da cidade, atraindo urubus e olhares repugnantes, enquanto em Itaporanga muitos abates ocorrem em áreas rurais e distantes de condições higiênicas mínimas. “Mas isso não é culpa do pai de família que vive da carne e precisa ganhar seu sustento, isso é culpa dos que administram o dinheiro público e não têm vontade de resolver os problemas do município”, comentou um morador local.
As duas cidades dividem o mesmo problema, que tem uma origem comum: a incapacidade dos últimos governos municipais, somada à omissão política, criou essa situação vexatória para as duas Prefeituras que mais arrecadam recursos na região. Itaporanga, que é polo comercial, movimentou somente nos oito primeiros meses deste ano cerca de 14 milhões e meio de reais, enquanto Piancó, que sedia a saúde regional, teve um movimento financeiro ainda maior: mais de 15 milhões e 300 mil reais no período.
Mas uma das consequências da falta de matadouro nas duas cidades, que tiveram seus abatedouros fechados por determinação da Justiça em face de irregularidades, é o aumento do abate clandestino, o que é um risco à saúde pública. A falta de inspeção sanitária nos animais e no manejo da carne pode levar à mesa do consumidor um produto sem qualidade, sendo o alimento contaminado um vetor de doenças graves.
Em Piancó, o abate clandestino tem gerado um lixão de restos de animais nos arredores da cidade, atraindo urubus e olhares repugnantes, enquanto em Itaporanga muitos abates ocorrem em áreas rurais e distantes de condições higiênicas mínimas. “Mas isso não é culpa do pai de família que vive da carne e precisa ganhar seu sustento, isso é culpa dos que administram o dinheiro público e não têm vontade de resolver os problemas do município”, comentou um morador local.
As duas cidades dividem o mesmo problema, que tem uma origem comum: a incapacidade dos últimos governos municipais, somada à omissão política, criou essa situação vexatória para as duas Prefeituras que mais arrecadam recursos na região. Itaporanga, que é polo comercial, movimentou somente nos oito primeiros meses deste ano cerca de 14 milhões e meio de reais, enquanto Piancó, que sedia a saúde regional, teve um movimento financeiro ainda maior: mais de 15 milhões e 300 mil reais no período.
Fonte: FolhadoValeOnLine
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