Brasília tem 14ª edição da Parada Gay; evento aborda bullyng
Aconteceu neste domingo (18) em Brasília a 14ª edição da Parada do Orgulho Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (LGBTS). O evento tem como tema o combate ao bullying homofóbico e conta com o apoio do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF).
A concentração dos participantes começou por volta das 14h na altura da 112 Sul, no Eixão Sul. Por volta das 17h, o grupo iniciou uma marcha até a Rodoviária do Plano Piloto acompanhado de cinco trios elétricos. De acordo com a organização, a previsão é reunir 45 mil pessoas. Ainda não há informações sobre a quantidade de pessoas no local. Ao final, está previsto um show de fogos com bailarinos.
Michel Platini, um dos organizadores, afirmou que a parada neste ano é "especial" por conta de decisões como o reconhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da união estável homoafetiva.
"Várias questões e resoluções fizeram com que a gente viesse para essa parada diferente. A decisão do STF e, no Congresso, as discussões. Algumas que motivaram revolta e outras, orgulho", disse Platini. Ele afirmou que a organização recebeu o financiamento de R$ 141 mil da Secretaria de Cultura do DF para os eventos ligados à parada, que acontecem até novembro.
As amigas Mônica Ferreira de Carvalho e Elen Silva compareceram à Parada e disseram que é "dia de luta contra a homofobia e dia de sair do armário".
"A Parada Gay se tornou um dia exclusivamente nosso, como o carnaval é dos héteros, quando eles aprontam todas e a gente não pode. Esse é um dia de luta contra a homofobia e dia de sair do armário."
Luciana Berbi levou o irmão Maurício Neves e a filha dele, Maysa Berbi, de 6 anos, para a 14ª Parada Gay de Brasília. Luciana diz que decidiu levar à sobrinha ao local "porque é importante que ela aprenda desde cedo a respeitar o próximo".
"Eu sei que não é errado e nem feio mulher com mulher e homem com homem", disse Mays
G1
Postado por Zeca Alves
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