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Sêneca

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cursos de extensão ajudam educadores a inovar nas aulas


A professora Ana Valéria Lucas faz parte de um grupo de educadores que participa de curso de extensão promovido pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). 

Com carga horária de 120 horas e duração de dois anos, o curso aborda conteúdos de língua portuguesa e de matemática. O grupo de professores atua nos três primeiros anos do ensino fundamental da rede pública de Uberaba, no Triângulo Mineiro.



“O pacto vai proporcionar um leque de ideias a serem trabalhadas em sala de aula, permitindo ao professor inovar nas aulas e incentivar os alunos a aprender a ler e a escrever com clareza”, diz Ana Valéria. Ela dá aulas a alunos de segundo ano na Escola Municipal Frei Eugênio, no mesmo município. Segundo a professora, as aulas contribuirão para aprimorar o trabalho, pois darão a ela a oportunidade de conhecer novas formas de alfabetização. “Unindo a teoria à prática em sala de aula, os alunos sairão ganhando, adquirindo novos conhecimentos”, destaca.


Professora há três anos, com formação em magistério, Ana Valéria sempre busca novos conhecimentos e diferentes estratégias para aplicar com os alunos. Ela já participou de congressos e cursos, como os oferecidos pelo Pró-Letramento – Mobilização pela Qualidade da Educação, programa de formação continuada de professores das séries iniciais do ensino fundamental (primeiro ao quinto ano) para melhoria da qualidade da aprendizagem da leitura, escrita e matemática.


“A busca pela qualificação profissional está cada vez mais presente na vida do professor”, enfatiza. “Buscando não só conhecimento, como também a realização pessoal, o professor trabalhará com mais disposição e dedicação e ainda desenvolverá seu trabalho de forma mais inovadora.”



Qualidade — Também em Uberaba, a professora Samara de Sousa Sena Costa, da Escola Municipal Professor José Geraldo Guimarães, é outra participante das aulas do pacto. Há 14 anos no magistério, frequentadora de cursos e congressos, ela considera essa participação imprescindível, não só pela capacitação e melhoria das atribuições profissionais, mas para oferecer, principalmente, ensino de qualidade aos estudantes.

Com formação em magistério, ela dá aulas a alunos do terceiro e do sétimo anos do ensino fundamental. Samara já participou de cursos oferecidos pelos programas nacionais de tecnologia educacional (ProInfo) e de incentivo à leitura (Proler) e também pelo Pró-Letramento.



De acordo com a professora, as aulas contribuíram para o desenvolvimento de seu trabalho. “Pude trocar sugestões e experiências com colegas e levar práticas proveitosas para a sala de aula”, avalia. Ela acredita que os cursos do pacto serão ainda mais úteis para o trabalho no dia a dia com os estudantes.



Reforço — Na visão da diretora do Departamento de Formação Continuada da Secretaria de Educação e Cultura do município, Jane Luce Araújo, a prioridade na formação dos educadores dos anos iniciais do ensino fundamental reforçará a garantia dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças. Ela confia que assim será possível alcançar melhora significativa nos resultados das avaliações sistêmicas.



Compromisso conjunto assumido pelo governo federal, Distrito Federal, estados e municípios, o pacto tem o propósito de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do terceiro ano do ensino fundamental.


Fátima Schenini
Saiba mais no Jornal do Professor
Fonte: portal.mec.gov.br

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