A professora Ana Valéria Lucas faz parte de um grupo de educadores que
participa de curso de extensão promovido pelo Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa (Pnaic).
Com carga horária de 120 horas e
duração de dois anos, o curso aborda conteúdos de língua portuguesa e de
matemática. O grupo de professores atua nos três primeiros anos do
ensino fundamental da rede pública de Uberaba, no Triângulo Mineiro.
“O
pacto vai proporcionar um leque de ideias a serem trabalhadas em sala
de aula, permitindo ao professor inovar nas aulas e incentivar os alunos
a aprender a ler e a escrever com clareza”, diz Ana Valéria. Ela dá
aulas a alunos de segundo ano na Escola Municipal Frei Eugênio, no mesmo
município. Segundo a professora, as aulas contribuirão para aprimorar o
trabalho, pois darão a ela a oportunidade de conhecer novas formas de
alfabetização. “Unindo a teoria à prática em sala de aula, os alunos
sairão ganhando, adquirindo novos conhecimentos”, destaca.
Professora
há três anos, com formação em magistério, Ana Valéria sempre busca
novos conhecimentos e diferentes estratégias para aplicar com os alunos.
Ela já participou de congressos e cursos, como os oferecidos pelo
Pró-Letramento – Mobilização pela Qualidade da Educação, programa de
formação continuada de professores das séries iniciais do ensino
fundamental (primeiro ao quinto ano) para melhoria da qualidade da
aprendizagem da leitura, escrita e matemática.
“A busca pela
qualificação profissional está cada vez mais presente na vida do
professor”, enfatiza. “Buscando não só conhecimento, como também a
realização pessoal, o professor trabalhará com mais disposição e
dedicação e ainda desenvolverá seu trabalho de forma mais inovadora.”
Qualidade —
Também em Uberaba, a professora Samara de Sousa Sena Costa, da Escola
Municipal Professor José Geraldo Guimarães, é outra participante das
aulas do pacto. Há 14 anos no magistério, frequentadora de cursos e
congressos, ela considera essa participação imprescindível, não só pela
capacitação e melhoria das atribuições profissionais, mas para oferecer,
principalmente, ensino de qualidade aos estudantes.
Com formação
em magistério, ela dá aulas a alunos do terceiro e do sétimo anos do
ensino fundamental. Samara já participou de cursos oferecidos pelos
programas nacionais de tecnologia educacional (ProInfo) e de incentivo à leitura (Proler) e também pelo Pró-Letramento.
De
acordo com a professora, as aulas contribuíram para o desenvolvimento
de seu trabalho. “Pude trocar sugestões e experiências com colegas e
levar práticas proveitosas para a sala de aula”, avalia. Ela acredita
que os cursos do pacto serão ainda mais úteis para o trabalho no dia a
dia com os estudantes.
Reforço — Na visão da
diretora do Departamento de Formação Continuada da Secretaria de
Educação e Cultura do município, Jane Luce Araújo, a prioridade na
formação dos educadores dos anos iniciais do ensino fundamental
reforçará a garantia dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento das
crianças. Ela confia que assim será possível alcançar melhora
significativa nos resultados das avaliações sistêmicas.
Compromisso conjunto assumido pelo governo federal, Distrito Federal, estados e municípios, o pacto
tem o propósito de assegurar que todas as crianças estejam
alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do terceiro ano do
ensino fundamental.
Fátima Schenini
Saiba mais no Jornal do Professor
Fonte: portal.mec.gov.br
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