A
Câmara dos Deputados tornou oficial nesta quarta-feira, 4, um aumento
de 30% na verba para gabinete dos deputados. A expectativa inicial era
de um reajuste de 25%, mas o oficial foi de 30%. Dos atuais R$ 60 mil
mensais, os deputados receberão R$ 78 mil para a contratação de
funcionários sem concurso público. A decisão foi publicada nesta quarta através de um ato da mesa.
O presidente da Câmara Marco Maia (PT) diz que o aumento é uma antiga
promessa. Ele argumentou que os assessores dos gabinetes têm os
salários mais baixos e estão sem reajuste há quase cinco anos.
A Câmara tem em torno de 10.200 secretários parlamentares, como são conhecidos os assessores de gabinete. Muitos deles prestam serviço
para o deputado nos Estados, sem a presença na Câmara. Segundo dados da
Casa, o salário para os funcionários de gabinete varia de R$ 601,08 a
R$ 8.040.
Segundo o texto do ato, o “reajuste de 30%, considera o desgaste
inflacionário, mantendo-se inalterada a tabela de vencimentos do
secretariado parlamentar fixada na legislação vigente”.
Além da verba para contratar assessores para os seus gabinetes, o
parlamentar tem direito a uma cota mensal para gastar com despesas de
seus escritórios políticos nos Estados, passagens aéreas, alimentação e
demais gastos considerados para o exercício do mandato. Os deputados e
os senadores têm o salário mensal de R$ 26,7 mil. Os parlamentares que
não moram em apartamento funcional recebem auxílio-moradia no valor de R$ 3 mil.
Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário