Os políticos que venceram as eleições em 2008 para vereador em João
Pessoa e Campina Grande, que hoje tentam a reeleição ou ascender ao
cargo de prefeito, registraram um aumento no patrimônio, em quatro anos
de mandato, de 85,4%.
O primeiro no ranking é o vereador da
Capital pelo PPS, Bruno Farias, que, sozinho, viu o patrimônio crescer
2.261%, passando de R$ 11.860 em 2008 para R$ 280.033 este ano. O
balanço representa a média de evolução patrimonial declarada por eles no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no registro das candidaturas e está
disponível no Sistema DivulgaCand dos anos 2008 e 2012.
O
levantamento levou em consideração a composição atual das Câmaras. Desde
2006 os candidatos são obrigados a fornecer à Justiça Eleitoral a
declaração de bens. Em João Pessoa, dos 18 vereadores candidatos à
reeleição, quatro não declararam nenhum bem em 2008.
Na Capital, onde o salário de um vereador é de pouco mais de R$ 8 mil, o crescimento no patrimônio dos vereadores foi de 78,9%. Somada a riqueza deles, dá R$ 4.734.344,66 milhões. Em 2008, esta soma chegava aos R$ 2.645.424,31 milhões. O vereador Bruno Farias (PPS), que em 2008, tinha R$ 11.860, o valor de um veículo modelo Corolla, quatro anos após o início de seu primeiro mandato, possui um apartamento, um automóvel, poupança, previdência privada e conta corrente, que somam R$ 280.033,01.
O segundo vereador que mais aumentou o patrimônio foi Sérgio da SAC (PSL), que após ser eleito em 2008, já teve o mandato cassado, mas conseguiu retornar à Câmara. Ele possuía uma casa no valor de R$ 35 mil, uma sala comercial e um veículo modelo Astra, que somados davam R$ 80 mil. Este ano, seus bens incluem uma casa avaliada em R$ 180 mil e um apartamento, de R$ 100 mil. Ao todo, seu patrimônio cresceu 356%, sendo atualmente de R$ 365 mil.
O terceiro colocado no ranking é o vereador Dinho (PR). Em 2008, ele declarou possuir uma camioneta Pajero Sport 2000, de R$ 57 mil. Este ano, constou na declaração de bens, uma casa avaliada em R$ 245 mil. O crescimento patrimonial foi de 329,8%
Os vereadores que não tinham bens em 2008, mas declaram este ano foram: Eliza Virgínia (PSDB), com dois veículos avaliados em R$ 94.744; Raissa Lacerda (PSD), com uma aplicação financeira e uma letra de crédito imobiliário, avaliados em R$ 129.047,05; Raoni Mendes (PDT), com quotas de capital de uma empresa e dois carros, somando 95.735,08; e por último, Zezinho Botafogo (PSB), que possui uma previdência privada de R$ 10.151,85.
Na situação contrária estão dois vereadores que reduziram o patrimônio no exercício do mandato. O vereador Mangueira, que em 2008 declarou possuir dois veículos avaliados em R$ 38 mil, declarou possuir, este ano, R$ 15.740,53, uma redução de 58% em seu patrimônio. João Corujinha (PSDC) também teve decréscimo no patrimônio de 22%. Em 2008, possuía bens avaliados em R$ 640.579,00, e possui agora R$ 524.991,17.
91,9% mais ricos em Campina
Em Campina Grande o crescimento patrimonial individual dos candidatos foi maior que o registrado em João Pessoa, sendo o total, uma média de 91,99%. Enquanto em 2008, a soma dos patrimônios foi de R$ 1.564654,46 milhões, neste ano, ela subiu para R$ 3.003.987,25 milhões. Apesar do crescimento, o segundo vereador com maior patrimônio em 2008, Marcos Raia (PMDB), que possuía R$ 258.000,00, não declarou nenhum bem este ano. Naquele ano, seu patrimônio era uma casa e um apartamento. O salário de um vereador no município é de R$ 7.200.
O primeiro no ranking do crescimento foi o parlamentar Nelson Gomes (PRP) que teve crescimento patrimonial de 721,5%. Em 2008, quando eleito vereador, ele tinha R$ 79.337,05 em bens, o que incluía uma camioneta e o consórcio de uma motocicleta. Hoje, seu patrimônio está avaliado em R$ 651.788,24 e inclui três veículos, dez terrenos e três apartamentos.
Na segunda posição, está o filho da candidata, Tatiana Medeiros, da coligação ‘Campina segue em frente’ (PMDB, PR, PHS, PMN, PTC e PPL), o vereador Cassiano Medeiros (PMDB). Ele cresceu seu patrimônio em 703,3% em quatro anos. Ele possuía em 2008, um carro avaliado em R$ 30 mil. Este ano, foram declarados, em bens, dois automóveis Mitsubishi e Classic, avaliados em R$ 70 mil e R$ 20 mil, respectivamente, R$ 40 mil em dinheiro em espécie, além de uma aplicação de renda fixa, no valor de R$ 111 mil.
O terceiro colocado foi o vereador Antônio Pereira (PMDB), que viu seu patrimônio crescer 240,4% durante um mandato na Câmara. Embora em 2008, ele houvesse declarado uma casa, um sítio, dois veículos e participação em capital social, o patrimônio estava avaliado em R$ 78.428,86. Este ano, o candidato à reeleição declarou, entre seus bens, avaliados em R$ 259.814,78, uma casa, um sítio, dois veículos, dinheiro em espécie, participação em capital social e fundos de investimento financeiro.
Na Capital, onde o salário de um vereador é de pouco mais de R$ 8 mil, o crescimento no patrimônio dos vereadores foi de 78,9%. Somada a riqueza deles, dá R$ 4.734.344,66 milhões. Em 2008, esta soma chegava aos R$ 2.645.424,31 milhões. O vereador Bruno Farias (PPS), que em 2008, tinha R$ 11.860, o valor de um veículo modelo Corolla, quatro anos após o início de seu primeiro mandato, possui um apartamento, um automóvel, poupança, previdência privada e conta corrente, que somam R$ 280.033,01.
O segundo vereador que mais aumentou o patrimônio foi Sérgio da SAC (PSL), que após ser eleito em 2008, já teve o mandato cassado, mas conseguiu retornar à Câmara. Ele possuía uma casa no valor de R$ 35 mil, uma sala comercial e um veículo modelo Astra, que somados davam R$ 80 mil. Este ano, seus bens incluem uma casa avaliada em R$ 180 mil e um apartamento, de R$ 100 mil. Ao todo, seu patrimônio cresceu 356%, sendo atualmente de R$ 365 mil.
O terceiro colocado no ranking é o vereador Dinho (PR). Em 2008, ele declarou possuir uma camioneta Pajero Sport 2000, de R$ 57 mil. Este ano, constou na declaração de bens, uma casa avaliada em R$ 245 mil. O crescimento patrimonial foi de 329,8%
Os vereadores que não tinham bens em 2008, mas declaram este ano foram: Eliza Virgínia (PSDB), com dois veículos avaliados em R$ 94.744; Raissa Lacerda (PSD), com uma aplicação financeira e uma letra de crédito imobiliário, avaliados em R$ 129.047,05; Raoni Mendes (PDT), com quotas de capital de uma empresa e dois carros, somando 95.735,08; e por último, Zezinho Botafogo (PSB), que possui uma previdência privada de R$ 10.151,85.
Na situação contrária estão dois vereadores que reduziram o patrimônio no exercício do mandato. O vereador Mangueira, que em 2008 declarou possuir dois veículos avaliados em R$ 38 mil, declarou possuir, este ano, R$ 15.740,53, uma redução de 58% em seu patrimônio. João Corujinha (PSDC) também teve decréscimo no patrimônio de 22%. Em 2008, possuía bens avaliados em R$ 640.579,00, e possui agora R$ 524.991,17.
91,9% mais ricos em Campina
Em Campina Grande o crescimento patrimonial individual dos candidatos foi maior que o registrado em João Pessoa, sendo o total, uma média de 91,99%. Enquanto em 2008, a soma dos patrimônios foi de R$ 1.564654,46 milhões, neste ano, ela subiu para R$ 3.003.987,25 milhões. Apesar do crescimento, o segundo vereador com maior patrimônio em 2008, Marcos Raia (PMDB), que possuía R$ 258.000,00, não declarou nenhum bem este ano. Naquele ano, seu patrimônio era uma casa e um apartamento. O salário de um vereador no município é de R$ 7.200.
O primeiro no ranking do crescimento foi o parlamentar Nelson Gomes (PRP) que teve crescimento patrimonial de 721,5%. Em 2008, quando eleito vereador, ele tinha R$ 79.337,05 em bens, o que incluía uma camioneta e o consórcio de uma motocicleta. Hoje, seu patrimônio está avaliado em R$ 651.788,24 e inclui três veículos, dez terrenos e três apartamentos.
Na segunda posição, está o filho da candidata, Tatiana Medeiros, da coligação ‘Campina segue em frente’ (PMDB, PR, PHS, PMN, PTC e PPL), o vereador Cassiano Medeiros (PMDB). Ele cresceu seu patrimônio em 703,3% em quatro anos. Ele possuía em 2008, um carro avaliado em R$ 30 mil. Este ano, foram declarados, em bens, dois automóveis Mitsubishi e Classic, avaliados em R$ 70 mil e R$ 20 mil, respectivamente, R$ 40 mil em dinheiro em espécie, além de uma aplicação de renda fixa, no valor de R$ 111 mil.
O terceiro colocado foi o vereador Antônio Pereira (PMDB), que viu seu patrimônio crescer 240,4% durante um mandato na Câmara. Embora em 2008, ele houvesse declarado uma casa, um sítio, dois veículos e participação em capital social, o patrimônio estava avaliado em R$ 78.428,86. Este ano, o candidato à reeleição declarou, entre seus bens, avaliados em R$ 259.814,78, uma casa, um sítio, dois veículos, dinheiro em espécie, participação em capital social e fundos de investimento financeiro.
A candidata Ivonete Ludgério (PSB)
registrou uma perda patrimonial de 0,5% no intervalo de quatro anos.
Enquanto em 2008, os bens declarados pela parlamentar foram de R$
304.460,99, este ano ela declarou 302.761,46. O vereador Jóia Germano,
que não declarou bens em 2008, declarou este ano possuir um automóvel
Hilux SW4, avaliado em R$ 67.357,49. Já o vereador Alcides da Weider,
que não tinha bens declarados em 2008, permaneceu sem bens a declarar
este ano, mesmo tendo passado quatro anos como vereador no município.
Portal Correio
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