Dezenas de pessoas, entre as quais familiares e amigos, acompanharam profundamente emocionados o sepultamento da jovem Eliane de Oliveira Ferreira, de 24 anos, no final da tarde desse domingo, 10, em Conceição. A moça morreu por causas naturais na noite do sábado, 9, no Hotel do Vale, centro de Conceição, onde estava com o marido, poucas horas depois de casar-se na Igreja Matriz conceiçoense. Na mesma igreja, no dia seguinte, foi celebrada a missa de corpo presente da jovem. "Em menos de 24 horas foram duas realidades distintas: em um dia, ela entrou viva e feliz na igreja para o casamento e, no outro, foi trazida à igreja para a última bênção antes do sepultamento", lamentou o padre José Alves, que celebrou os dois eventos. Um momento de alegria para as famílias e amigos dos recém-casados deu lugar a uma tragédia inimaginável. Depois do casamento, ocorrido 5h da tarde, marido e mulher foram passar a noite no hotel, hospedagem patrocinada por um empresário amigo do casal, e o que era para ser um instante memorável tornou-se inesquecível por uma razão trágica. Conforme o delegado Joáis Marques, que ouviu o marido da vítima, Luiz Carlos, o casal encontrava-se normalmente dentro do quarto, quando a moça começou a sangrar expressivamente, o que foi seguido por um desmaio. Desesperado, o marido correu para a recepção do hotel e pediu socorro. Por falta de ambulância, a Polícia Militar foi acionada para levar a jovem ao hospital, mas quando os policiais chegaram ao quarto do hotel constataram que a mulher já estava morta. O corpo foi levado para o hospital de Conceição, onde a médica plantonista constatou que se tratava de uma morte natural, mas não soube especificar a causa. “A médica me informou que suspeita que ela pode ter morrido por causa de um aneurisma ou problema cardíaco, e explicou que o sangue era proveniente da menstruação”, disse o delegado à reportagem da Folha. Conforme ainda dr. Joáis, o esposo da vítima trabalha em Goiânia e chegou na quinta-feira, 7, em Conceição e, depois do casamento no sábado, retornaria com a mulher para Goiás, mas os seus planos foram frustrados pela morte súbita de Eliane, que era do sítio Simão, município conceiçoense. Viúvo quatro horas depois do casamento, Luiz Carlos ficou transtornado e teve que ser levado ao hospital, mas permanece inconformado. Por se tratar de uma morte natural, embora inusitada, o caso será relatado e depois arquivado pelo delegado. Folha do Vale
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