Amigos e familiares do militar Michel Maruyama, 31 anos, fazem mutirão para inscrever doadores de medula óssea no Hemocentro de Brasília, neste sábado (19/7), das 9h às 14h. Ele luta contra a leucemia, e o transplante do tecido pode salvar a vida do rapaz. A campanha #tamojuntomichel tomou as redes sociais e chegou a personalidades, como o ator Fábio Assunção, o jogador de futebol David Luiz, o cantor Luan Santana e a dupla sertaneja Munhoz e Mariano, que gravaram vídeos de apoio a Michel e divulgaram na internet. O movimento para aumentar o número de doadores e, com isso, as chances de cura para diversos doentes, se repetirá também em Campo Grande, onde vivem vários parentes e conhecidos do militar.
Michel recebeu o diagnóstico de leucemia mieloide aguda (LMA) em 21 de março, após sofrer de fadiga e anemia grave. Atualmente internado em um hospital em Curitiba, ele encerra o quarto ciclo de quimioterapia sem perder o sorriso e o brilho nos olhos. A doença regrediu e, com isso, médicos decidiram fazer o transplante, para que o militar consiga se curar completamente. Porém, nenhum dos parentes próximos dele é geneticamente compatível para fazer a doação, o que diminui a possibilidade de encontrar alguém com um tecido que seja aceito pelo organismo do paciente. E, se a leucemia voltar, será mais agressiva e muito mais difícil de ser combatida. Cerca de 500 pessoas já se inscreveram para doar medula óssea, mobilizadas pelo #tamojuntomichel.
Irmã mais nova do militar, Cristiane Maruyama, 30 anos, conta que, mesmo não podendo doar a medula para o irmão, ela se inscreveu para ajudar outras pessoas. Segundo ela, o apoio de parentes, amigos e até de desconhecidos a ajuda a ser forte e continuar a lutar pela vida do irmão. “Quando ele me ligou e me passou o diagnóstico, tive a sensação de que o mundo caiu na minha cabeça. Fomos para Curitiba e ele começou o tratamento. Foi bem-sucedido, mas a leucemia ainda pode voltar, muito mais agressiva. Quanto mais pessoas se cadastrarem nos hemocentros como doadoras, mais chances temos de encontrar um doador compatível. Isso não é só para o Michel”, diz Cristiane. “Tem momentos em que bate o medo. Cada dia é um dia. Ele está motivado pela cura e faz um trabalho para salvar vidas”, relata.
Cristiane descreve o #tamojuntomichel como uma “campanha de guerrilha”. “Já soubemos de outros grupos que também fazem campanha para amigos vítimas de leucemia e que saem para a rua para panfletar. Meu perfil no Facebook e minha conta no WhatsApp não param um segundo. Quanto mais gente tentamos atingir, mais chances para o Michel e mais chance para outras pessoas. Ele está acreditando. É um guerreiro”, diz.
Militantes pela vida
O militar serviu nas tropas de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti. Todos que o conhecem o definem como um guerreiro. Amigo de Michel, o gerente de Tecnologia da Informação Daniel Diego Leandro, 34 anos, brinca com a característica e diz que “mais do que guerreiro, ele é um Rambo”. “Quando ele teve o diagnóstico, foi muito triste. Mas o Michel é um cara muito positivo. De repente, você vê seu amigo no hospital, careca, magro. É difícil. Mas conversamos com o Michel e ele está com um sorriso no rosto. Choramos, mas ele não dá o braço a torcer para a doença. É um exemplo de vida. Quem o conhece sabe como ele é e se comove, pois vê a força de vontade e a luta dele. É contagiante”, conta.
Daniel lembra que doar medula é quase tão simples quanto doar sangue (veja arte). “O corpo repõe o que foi tirado em algumas horas. Não tem sofrimento, não tem risco. É duro ter um parente ou um amigo passando por isso, saber que é simples doar, e não podermos fazer nada. Infelizmente, só nos damos conta disso diante da adversidade”, alerta.
O ator Fábio Assunção também desmistificou o processo em seu vídeo. “Acho importante que as pessoas saibam que é possível doar, que a compatibilidade pode ser difícil de encontrar, mas é possível.” E o jogador David Luiz convocou voluntários. “O Michel está com leucemia e precisa da doação, assim como inúmeras pessoas no país. Que (os internautas) possam entender melhor e passar para frente essa mensagem. É uma doação simples e, às vezes, as pessoas só não sabem como ajudar”, conclamou (leia Depoimentos).
Fique atento
Para ajudar Michel Maruyama, basta ir ao Hemocentro de Brasília, hoje, das 9h às 14h, e se inscrever como doador de medula óssea. O Hemocentro fica no Setor Médico Hospitalar Norte, Quadra 03, Conjunto A, Bloco 03, Asa Norte.
Michel recebeu o diagnóstico de leucemia mieloide aguda (LMA) em 21 de março, após sofrer de fadiga e anemia grave. Atualmente internado em um hospital em Curitiba, ele encerra o quarto ciclo de quimioterapia sem perder o sorriso e o brilho nos olhos. A doença regrediu e, com isso, médicos decidiram fazer o transplante, para que o militar consiga se curar completamente. Porém, nenhum dos parentes próximos dele é geneticamente compatível para fazer a doação, o que diminui a possibilidade de encontrar alguém com um tecido que seja aceito pelo organismo do paciente. E, se a leucemia voltar, será mais agressiva e muito mais difícil de ser combatida. Cerca de 500 pessoas já se inscreveram para doar medula óssea, mobilizadas pelo #tamojuntomichel.
Irmã mais nova do militar, Cristiane Maruyama, 30 anos, conta que, mesmo não podendo doar a medula para o irmão, ela se inscreveu para ajudar outras pessoas. Segundo ela, o apoio de parentes, amigos e até de desconhecidos a ajuda a ser forte e continuar a lutar pela vida do irmão. “Quando ele me ligou e me passou o diagnóstico, tive a sensação de que o mundo caiu na minha cabeça. Fomos para Curitiba e ele começou o tratamento. Foi bem-sucedido, mas a leucemia ainda pode voltar, muito mais agressiva. Quanto mais pessoas se cadastrarem nos hemocentros como doadoras, mais chances temos de encontrar um doador compatível. Isso não é só para o Michel”, diz Cristiane. “Tem momentos em que bate o medo. Cada dia é um dia. Ele está motivado pela cura e faz um trabalho para salvar vidas”, relata.
Cristiane descreve o #tamojuntomichel como uma “campanha de guerrilha”. “Já soubemos de outros grupos que também fazem campanha para amigos vítimas de leucemia e que saem para a rua para panfletar. Meu perfil no Facebook e minha conta no WhatsApp não param um segundo. Quanto mais gente tentamos atingir, mais chances para o Michel e mais chance para outras pessoas. Ele está acreditando. É um guerreiro”, diz.
Militantes pela vida
O militar serviu nas tropas de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti. Todos que o conhecem o definem como um guerreiro. Amigo de Michel, o gerente de Tecnologia da Informação Daniel Diego Leandro, 34 anos, brinca com a característica e diz que “mais do que guerreiro, ele é um Rambo”. “Quando ele teve o diagnóstico, foi muito triste. Mas o Michel é um cara muito positivo. De repente, você vê seu amigo no hospital, careca, magro. É difícil. Mas conversamos com o Michel e ele está com um sorriso no rosto. Choramos, mas ele não dá o braço a torcer para a doença. É um exemplo de vida. Quem o conhece sabe como ele é e se comove, pois vê a força de vontade e a luta dele. É contagiante”, conta.
Daniel lembra que doar medula é quase tão simples quanto doar sangue (veja arte). “O corpo repõe o que foi tirado em algumas horas. Não tem sofrimento, não tem risco. É duro ter um parente ou um amigo passando por isso, saber que é simples doar, e não podermos fazer nada. Infelizmente, só nos damos conta disso diante da adversidade”, alerta.
O ator Fábio Assunção também desmistificou o processo em seu vídeo. “Acho importante que as pessoas saibam que é possível doar, que a compatibilidade pode ser difícil de encontrar, mas é possível.” E o jogador David Luiz convocou voluntários. “O Michel está com leucemia e precisa da doação, assim como inúmeras pessoas no país. Que (os internautas) possam entender melhor e passar para frente essa mensagem. É uma doação simples e, às vezes, as pessoas só não sabem como ajudar”, conclamou (leia Depoimentos).
Fique atento
Para ajudar Michel Maruyama, basta ir ao Hemocentro de Brasília, hoje, das 9h às 14h, e se inscrever como doador de medula óssea. O Hemocentro fica no Setor Médico Hospitalar Norte, Quadra 03, Conjunto A, Bloco 03, Asa Norte.
Correio Braziliense
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