O deputado Ricardo Marcelo, presidente da Assembleia, decidiu abrir o
jogo. Durante visita ao Sertão, descartou que seu partido, o PEN, faça
parte do chamado “blocão”, o que foi uma surpresa. Representantes do PT,
PP e PSC davam o partido como integrante do grupo. Ele afirmou que
ainda vai avaliar. No entanto, a revelação mais bombástica, porém não
surpreendente, veio depois…
Ricardo Marcelo adiantou que não tem qualquer possibilidade de apoiar
a reeleição do governador Ricardo Coutinho: “Tenho avaliado friamente e
cheguei à conclusão de que nada tem funcionado direito neste Governo.
Eu faço a opção de ficar do lado do povo e não de palácio. Não tem como
conviver com uma pessoa que não tem respeito, acha que o sol nasceu só
para ele”.
O presidente da Assembleia, que está aniversariando hoje, também
comentou o incidente envolvendo deputados da Comissão de Saúde e o
secretário Waldson de Sousa na visita ao Hospital de Trauma: “Essas
situações são características do Governo Ricardo Coutinho. Ele agride as
pessoas e não respeita sequer as liberdades individuais. Não tenho como
apoiar esse Governo que vive de perseguição.”
Ainda a propósito do incidente do Trauma, Ricardo Marcelo considerou
“absurda a intolerância do secretário (Waldson de Sousa) me surpreendeu
muito, e eu pensei que ele fosse uma pessoa equilibrada, mas vimos que
não é”. Ricardo Marcelo cumpriu um périplo pelo Sertão, onde fez
contatos visando o fortalecimento do PEN para as eleições do próximo
ano.
Ainda o blocão – Ao se referir ao “blocão”, Ricardo Marcelo afirmou
que tem sido procurado para discutir uma ampla aliança, mas ainda não se
definiu. Revelou, no entanto, que a tendência será escolher entre o
senador Cássio Cunha Lima ou o ex-prefeito Veneziano, para uma
composição pelas forças de oposição em 2014.
JP
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