Prestes a deixar a cadeira de prefeito, depois de governar Coremas por dois mandatos consecutivos, Edílson Pereira (PR) encerrará seu governo no dia 31 de dezembro em meio a greves questionamentos sobre a probidade de sua gestão. É que nessa quarta-feira, 17, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) condenou o prefeito por gastos irregulares que beiram os dois milhões de reais.
Além de ter que devolver esse montante financeiro aos cofres públicos, o gestor ainda teve as prestações de contas de 2009 e 2010 reprovadas pela corte. Despesa sem comprovação com limpeza urbana, INSS e, principalmente, combustível motivaram a condenação. Conforme o conselheiro Fábio Nogueira, que relatou os dois processos, “apenas no exercício de 2009, uma ambulância da Prefeitura consumiu combustível suficiente para rodar 900 quilômetros por dia, sem interrupção, durante o ano inteiro”.
As irregularidades nos gastos com combustível são tão evidentes que, por solicitação do conselheiro André Carlo Torres Pontes, o TCE decidiu encaminhar cópias dos autos processuais à Receita Federal para verificação do movimento comercial de postos de gasolina da cidade.
No julgamento, o prefeito foi defendido pelo advogado Johnson Abrantes, que deverá recorrer da decisão.
Do ponto de vista político, Edílson Pereira também não teve um bom resultado no julgamento popular: no pleito de 7 de outubro passado, ele não conseguiu eleger o sucessor.
Folha do Vale
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