O primeiro turno das eleições municipais paraibanas, cuja votação foi encerrada às 17h deste domingo (7), foi considerado tranquilo. Nenhuma ocorrência grave foi registrada, apesar da polícia ter coibido pontualmente casos de boca de urna, compra e venda de votos e desordem, dentre outros. Os Centros de Comando e Controle receberam em João Pessoa, Campina Grande e Patos 76 denúncias de crimes eleitorais, mas a maioria delas não foi confirmada.
“Consideramos que o pleito foi o mais tranquilo dos últimos tempos e isso não foi surpresa quando levados em conta todo o planejamento, a estratégia, e a implantação dos Centros de Comando e Controle, uma acertada iniciativa da Secretaria Segurança e da Defesa Social. Além disso, contamos com o esforço e dedicação dos mais de 10 mil policiais civis, militares e bombeiros militares que cumpriram o papel de garantidores da ordem e a segurança de cada cidadão paraibano”, disse o secretário executivo da Segurança e Defesa Social da Paraíba, Jean Francisco. “O nosso trabalho não acaba por aqui. Agora começa a segundo parte, quando vamos zelar por aqueles que irão comemorar o resultado das eleições em todas as cidades da Paraíba”, complementou.
Em Patos, Sertão paraibano, o Centro de Comando recebeu 50 denúncias que resultaram na prisão de 11 pessoas, 10 delas por desordem eleitoral e uma por doação de combustível em troca de voto. Em João Pessoa, foram registradas 14 denúncias, sendo quatro confirmadas. Em Campina Grande, apesar do recebimento de 12 denúncias, nenhuma se confirmou.
As delegacias municipais da Paraíba também receberam denúncias de crimes eleitorais. De acordo com o delegado Elias José Rodrigues, em Alhandra, Litoral Norte, uma pessoa foi flagrada por um sargento do exército no momento em que comprava voto.
Na Capital paraibana, três pessoas foram conduzidas ao estádio Ronaldão, duas por boca de urna e uma por agressão. Segundo a delegada Renata Matias, que coordenou a equipe com escrivão, três agentes de investigação e uma guarnição da Força Tática da Polícia Militar, duas outras pessoas foram ouvidas por suspeita de crime eleitoral, mas foram liberadas. Os crimes que motivarem flagrantes foram encaminhados à Polícia Federal.
No interior – A Polícia Civil da Paraíba confeccionou diversos Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) em municípios do interior por infração à Legislação Eleitoral. Na região de Guarabira, por exemplo, duas pessoas foram presas em Jacaraú, uma por boca de urna e a outra por trabalhar na Justiça Eleitoral e estar conduzindo uma motocicleta com adesivo de um candidato. Em Belém, três pessoas foram presas e um adolescente apreendido por propaganda eleitoral irregular.
No Sertão paraibano foram registradas algumas ocorrências de compra de voto: em Pombal o advogado de uma coligação foi preso; um candidato a vice-prefeito foi preso em Cajazeiras e outro em Catolé do Rocha; em Belém do Brejo do Cruz um candidato a vereador também foi detido. Outro crime da mesma natureza foi registrado em Taperoá, Cariri do Estado. Em Piancó ocorreu pequenas ocorrências.
No primeiro turno das Eleições 2012, as cidades do interior paraibano receberam um reforço no quantitativo de policiais civis. Organizados em 45 equipes com um delegado, um escrivão e dois agentes, 180 policiais foram distribuídos nas dez regionais de Polícia Civil (PC) para apoiar as equipes locais, garantindo a tranquilidade dos eleitores e inibindo os crimes eleitorais. Ao todo, 1.300 policiais civis estavam de plantão durante o primeiro turno do pleito na Paraíba.
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