Quinze anos após surgir como fenômeno católico, Marcelo Rossi, 44, está perto do mais importante projeto da sua carreira de padre-cantor. Até dezembro, ele espera celebrar a 1ª missa na igreja que tenta erguer desde 2006 na zona sul de São Paulo.
Chamado de Santuário Theotókos ("Mãe de Deus" em grego), o espaço poderá receber até 100 mil pessoas --o maior em capacidade da Igreja Católica no país.
A obra segue a tendência da ala carismática da igreja, como o movimento Canção Nova, que tem estrutura própria e um centro de evangelização para 70 mil pessoas em Cachoeira Paulista (SP).
O santuário é feito com o dinheiro que Marcelo Rossi recebe de doações e de seus produtos. Mesmo com a vendas dos 10 milhões de discos e das 4 milhões de cópias de seu livro "Agapé", a construção se arrasta há seis anos.
Os valores não são revelados pela Associação do Terço Bizantino, que administra a construção. Só de IPTU do terreno no período, a dívida passa de R$ 1 milhão, segundo a prefeitura.
O presidente da associação, Dráusio Barreto, afirma que o padre decidiu fazer a nova igreja para abrigar seu público com conforto.
Sobre o IPTU, Barreto, que também trabalha como secretário dos Serviços da prefeitura, lembra que igrejas são isentas da cobrança. A ideia é recorrer da dívida.
"O padre ainda celebra missas no chão de fábrica", diz, lembrando que atual sede é um galpão adaptado.
Na manhã de domingo, cerca de 8.000 fiéis ocupavam a antiga fábrica adaptada em uma das quatro missas semanais em São Paulo.
"Para quem aqui o "Agapé" se tornou livro de cabeceira?", perguntou Rossi na missa da noite de quinta-feira. "É dez", completou diante do sinal positivo do público.
Desde 2007, o padre diz todo ano que irá inaugurar a igreja em dezembro. "Ele acredita, pela providência divina, que isso vai acontecer de verdade. O problema é que temos de fazer a obra a conta-gotas", diz Barreto.
O arquiteto Rui Ohtake, que projetou o novo santuário, afirma que apenas com a cobertura e o piso cimentado a igreja já pode funcionar.
Além do palco de 430 m2, a igreja terá mais de 500 banheiros e estacionamento para 2.000 carros.
Mais próxima das casas de espetáculos, a igreja do padre faz parte da orientação que ganhou força na Igreja Católica após o Concílio do Vaticano, em 1962
DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO
Chamado de Santuário Theotókos ("Mãe de Deus" em grego), o espaço poderá receber até 100 mil pessoas --o maior em capacidade da Igreja Católica no país.
A obra segue a tendência da ala carismática da igreja, como o movimento Canção Nova, que tem estrutura própria e um centro de evangelização para 70 mil pessoas em Cachoeira Paulista (SP).
O santuário é feito com o dinheiro que Marcelo Rossi recebe de doações e de seus produtos. Mesmo com a vendas dos 10 milhões de discos e das 4 milhões de cópias de seu livro "Agapé", a construção se arrasta há seis anos.
Os valores não são revelados pela Associação do Terço Bizantino, que administra a construção. Só de IPTU do terreno no período, a dívida passa de R$ 1 milhão, segundo a prefeitura.
O presidente da associação, Dráusio Barreto, afirma que o padre decidiu fazer a nova igreja para abrigar seu público com conforto.
Sobre o IPTU, Barreto, que também trabalha como secretário dos Serviços da prefeitura, lembra que igrejas são isentas da cobrança. A ideia é recorrer da dívida.
"O padre ainda celebra missas no chão de fábrica", diz, lembrando que atual sede é um galpão adaptado.
Na manhã de domingo, cerca de 8.000 fiéis ocupavam a antiga fábrica adaptada em uma das quatro missas semanais em São Paulo.
"Para quem aqui o "Agapé" se tornou livro de cabeceira?", perguntou Rossi na missa da noite de quinta-feira. "É dez", completou diante do sinal positivo do público.
Desde 2007, o padre diz todo ano que irá inaugurar a igreja em dezembro. "Ele acredita, pela providência divina, que isso vai acontecer de verdade. O problema é que temos de fazer a obra a conta-gotas", diz Barreto.
O arquiteto Rui Ohtake, que projetou o novo santuário, afirma que apenas com a cobertura e o piso cimentado a igreja já pode funcionar.
Além do palco de 430 m2, a igreja terá mais de 500 banheiros e estacionamento para 2.000 carros.
Mais próxima das casas de espetáculos, a igreja do padre faz parte da orientação que ganhou força na Igreja Católica após o Concílio do Vaticano, em 1962
DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO
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