Para o professor de economia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Alysson Cabral, como o imposto cobrado em 2013 tem como base as tabelas de avaliação dos veículos deste ano, a redução vai variar de acordo com a desvalorização ocorrida nos modelos de cada montadora, mas que, de maneira geral, deve ser em torno de 10% a 15%.
“Houve uma queda nos preços do carro novo por causa do IPI reduzido e aumento do crédito dos bancos para carro zero. Ao mesmo tempo, houve queda na venda dos carros usados por causa da redução de crédito e pelas vantagens para se financiar um carro zero. Muita gente partiu direto para o novo e causou um aumento grande do carro usado que ficou à venda”, avaliou.
Para o economista, provavelmente, o que deve acontecer é que o carro mantenha o mesmo preço após o fim da redução de IPI. Isso porque, nesse período, as montadoras retiraram os descontos. Uma elevação nos preços como antes dessa redução do imposto deverá ocorrer então apenas em meados de 2013.
“Isso já aconteceu em 2010 e 2011 provocado pela política do Governo Federal. Mas nos anos anteriores a redução não passava de 10% e no próximo ano deve ser maior. Também é interessante observar que, se por um lado houve redução de IPI, por outro teve aumento na arrecadação de IPVA. Já que venderam mais carros, o estado acabou arrecadando mais do carro novo. É uma consequência natural do que aconteceu”, avaliou.
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