Para
sair mais cedo da prisão, o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu,
resolveu começar a estudar no Presídio da Papuda, no Distrito Federal.
Advogado por formação, Dirceu está fazendo um curso de Direito
Constitucional por correspondência.
O ex-tesoureiro do PT
(Partido dos Trabalhadores), Delúbio Soares, era corretor de imóveis
antes de ser detido. Agora, na prisão, faz curso de vendas. A
ex-presidente do Banco Rural, Káta Rabello, ainda não teve autorização
na Justiça para trabalhar, mas ela quer dar aulas de balé ou de idiomas
na Penitenciária Estevão Pinto, em Belo Horizonte.
Tanto empenho
tem um motivo: a cada 12 horas de estudo, um dia da pena é abatido. Para
quem trabalha na cadeia, o benefício é menor: são necessários três dias
de trabalho para diminuir um de pena.
Os mensaleiros fazem parte
de uma minoria no sistema penitenciário do Brasil. Dos cerca de 500 mil
presos, pouco mais de 20%, aproximadamente 100 mil, trabalham ou
estudam. Poucas unidades oferecem as atividades e nem todos os detentos
conseguem pagar cursos por correspondência.
BAND.COM
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