Prefeitura Municipal de Piancó/Antonio Cabral |
A Semana da Pátria acontece em torno do dia 7 de setembro, data em que se comemora oficialmente a Independência do Brasil.
Hoje foi dado início a programação da Semana da Pátria na cidade de Piancó com hasteamento das bandeiras do Brasil, Paraíba e Piancó. Às 08:00h houve o hasteamento das bandeiras, logo em seguida a execução dos hinos Nacional, Estadual e Municipal. Durante toda a Semana da Pátria haverá Desfiles Cívicos das escolas públicas estadual, municipal e particulares. Todas as apresentações serão no espaço livre da avenida Gil Galdino (Praça Salviano Leite) no centro da cidade.
PROGRAMAÇÃO
01/09 (segunda-feira)
8h Abertura Solene da Semana da Pátria – Hasteamento das Bandeiras do Brasil, Paraíba e Piancó; Execução do Hino Nacional, da Paraíba e de Piancó; local-Prefeitura Municipal de Piancó, Praça Salviano Leite, nº10A térreo centro.
16:30h Desfile Cívico
Escolas EEEF. Maria Nazaré Remigio – Tema: ‘Cultura de Paz’
EEEF. Ademar Leite. – Tema: ‘Nossa Escola, Nossa História. 70 Anos de Existência’ Grupo de Escoteiro Padre Manoel Otaviano – 13º PB.
Local. Avenida Gil Galdino.
8h Abertura Solene da Semana da Pátria – Hasteamento das Bandeiras do Brasil, Paraíba e Piancó; Execução do Hino Nacional, da Paraíba e de Piancó; local-Prefeitura Municipal de Piancó, Praça Salviano Leite, nº10A térreo centro.
16:30h Desfile Cívico
Escolas EEEF. Maria Nazaré Remigio – Tema: ‘Cultura de Paz’
EEEF. Ademar Leite. – Tema: ‘Nossa Escola, Nossa História. 70 Anos de Existência’ Grupo de Escoteiro Padre Manoel Otaviano – 13º PB.
Local. Avenida Gil Galdino.
06/09 (sábado)
16:30h Desfile Cívico
Escola. Educandário Américo Mesquita
Tema: ‘Brasil – A Origem’
Local: Avenida Gil Galdino
16:30h Desfile Cívico
Escola. Educandário Américo Mesquita
Tema: ‘Brasil – A Origem’
Local: Avenida Gil Galdino
07/09 (domingo) – Independência do Brasil
17:30h Desfile Cívico
Escola. Colégio Compacto Ltda.
Tema: “Não troco meu oxente pelo ok de vocês”
Local: Avenida Gil Galdino
17:30h Desfile Cívico
Escola. Colégio Compacto Ltda.
Tema: “Não troco meu oxente pelo ok de vocês”
Local: Avenida Gil Galdino
História
No ano de 1822, diversos grupos das elites brasileira e portuguesa discutiam quanto aos rumos que os países deviam tomar. Aristocratas e comerciantes do Brasil buscavam mais liberdade, em termos econômicos e políticos. Já as Cortes portuguesas desejavam uma recolonização do Brasil. Pedro de Alcântara, reunindo os interesses da opinião pública brasileira, de sua esposa d. Maria Leopoldina e do ministro José Bonifácio, decidiu por proclamar a independência do Brasil.
Em uma versão romântica da história, este fato é apresentado como um ato
heroico de d. Pedro I. Quando estava às margens do riacho Ipiranga, no
estado de São Paulo, recebeu uma correspondência de d. João VI, seu pai e
rei de Portugal, o qual exigia submissão ao Reino Português. Nesse
momento, d. Pedro teria gritado as famosas palavras “independência ou
morte!”, passando a ser o imperador do Brasil, aclamado e coroado, no
final daquele ano.
A independência, no entanto, foi mais burocrática do que heroica. Para ser reconhecido como país independente, o Brasil precisava do reconhecimento oficial das outras nações. Para isso, mediante acordos comerciais extremamente desfavoráveis ao nosso jovem país, a Inglaterra usou seu exército de mercenários e seu prestígio internacional para garantir a independência. Além disso, nosso governo pagou a indenização de dois milhões de libras esterlinas a Portugal. O reconhecimento veio, finalmente, em 1825.
Passados quase 200 anos, ainda há quem discuta se o Brasil já conquistou, verdadeiramente, sua independência. Afinal, de lá pra cá, existiram muitos momentos em que o Brasil não foi soberano em suas decisões. A grande influência da Inglaterra no século 19 passou para os Estados Unidos no decorrer do século 20, e assim nosso país participou de guerras que não nos interessavam, teve instalada uma ditadura militar que interessava mais aos estrangeiros do que ao nosso povo e fez acordos que prejudicaram nossa economia e aumentaram nossas dívidas. Enquanto isso, grande parte da população continuou sofrendo as mesmas mazelas: fome, falta de cuidados médicos e de educação, violência, desemprego…
Em um mundo globalizado, regido pelas multinacionais, é impossível
conquistar uma verdadeira independência dos interesses políticos e
econômicos que manipulam as nações. No entanto uma visão menos heroica e
mais realista de nosso passado pode nos ajudar a perceber que rumos
nosso país precisa tomar.
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