O
site Brasil Post publicou no último dia 3 matéria que trata de um
ranking que é motivo de vergonha para a Paraíba e que mostra o estado
sempre na lista dos mais violentos contra mulheres, negros e
homossexuais.
Leia:Preconceito
mata – e muito – no Brasil. A discriminação por cor, gênero e
orientação sexual ainda é um problema endêmico do país com dados que
proporcionam um panorama triste.
O preconceito de cor, escancarado na semana passada com três casos relacionados à televisão, é tão sério que reduziu a expectativa de vida do brasileiro negro. A possibilidade de um adolescente negro ser vítima de homicídio é 3,7 vezes maior do que um branco,
segundo uma pesquisa divulgada em 2013 pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea). Pelo levantamento, a expectativa de vida de
um homem brasileiro negro é menos que a metade a de um branco.
Ser
mulher também é perigoso. Somente em dois anos, entre 2009 e 2011,
quase 17.000 mulheres morreram por conflitos de gênero, o chamado
feminicídio, que acontece pelo fato de ser mulher. Ou seja, 5.664
mulheres são assassinadas de forma violentada por ano ou 15 a cada 90
minutos. Os dados também são da Ipea.
O relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB) de 2013-2014 também mostrou como a intolerância a homossexuais mata.
Mais especificamente, um gay é morto a cada 28 horas no país. Foram
documentados 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil em
2013. O Brasil continua sendo o campeão mundial de crimes
homo-transfóbicos: segundo agências internacionais, 40% dos assassinatos
de transexuais e travestis no ano passado foram cometidos aqui.
Com base em pesquisas do Mapa da Violência, do Ipea e do GGB, o Brasil Post fez um ranking dos estados mais perigosos para ser uma mulher, um negro ou um homossexual.
ClickPb
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