No
segundo dia de julgamento de Gil Rugai, de 29 anos, acusado de ter
matado o pai, Luiz Carlos, e a madrasta, Alessandra Troitino, a acusação
trouxe dois depoimentos que apontaram o réu como responsável pelo crime
de 2004 em São Paulo. Já a defesa tentou desacreditar uma das
principais testemunhas, o instrutor de voo de Luiz Carlos, Alberto
Bazaia Neto, ao tentar relacionar ele com tráfico de drogas.
Primeiro
a depor, Bazaia disse ter ouvido da vítima que o filho era uma pessoa
perigosa. Ele relatou que esteve com Luiz Carlos três vezes na semana do
crime. Em um dos encontros, a vítima teria dito que foi roubada pelo
filho. "Ele estava cabisbaixo, quieto e chegou a dizer: 'filho é
complicado'."
O roubo fez com que, segundo a testemunha, Luiz Carlos estipulasse um prazo para que Gil deixasse a mansão em Perdizes, na zona oeste, onde o casal morreu. Ele também teria decidido que trocaria as fechaduras. "Ele disse que Gil era um menino perigoso", disse o instrutor.
Os advogados de defesa Thiago Anastácio e Marcelo Feller indagaram Bazaia sobre a participação dele e de sua família em um esquema de receptação e distribuição de drogas a partir do Aeródromo de Itu, onde Luiz Carlos tinha aulas de voo.
Para a acusação, a tentativa de associar o caso com o tráfico trata-se de uma estratégia de "baixo nível", que tem como objetivo tirar o foco do julgamento.
Chiarelli afirmou não ter nenhuma dúvida de que Gil matou o pai e a madrasta. O delegado disse que chegou à autoria do crime depois de colher mais de uma centena de depoimentos.
A defesa criticou o policial por seguir só uma linha de investigação. O delegado teria descartado o fato de terem sido apreendidos 359 gramas de maconha na residência do casal. A defesa quis demonstrar que existia a hipótese de alguém ter invadido o local.
Calmo durante o júri, Gil chegou a conversar com PMs da escolta. Mas, por volta das 19h, quando foram exibidas as fotos de Alessandra Troitino morta, ele baixou a cabeça para não ver as imagens.
Estadão
O roubo fez com que, segundo a testemunha, Luiz Carlos estipulasse um prazo para que Gil deixasse a mansão em Perdizes, na zona oeste, onde o casal morreu. Ele também teria decidido que trocaria as fechaduras. "Ele disse que Gil era um menino perigoso", disse o instrutor.
Os advogados de defesa Thiago Anastácio e Marcelo Feller indagaram Bazaia sobre a participação dele e de sua família em um esquema de receptação e distribuição de drogas a partir do Aeródromo de Itu, onde Luiz Carlos tinha aulas de voo.
Para a acusação, a tentativa de associar o caso com o tráfico trata-se de uma estratégia de "baixo nível", que tem como objetivo tirar o foco do julgamento.
Chiarelli afirmou não ter nenhuma dúvida de que Gil matou o pai e a madrasta. O delegado disse que chegou à autoria do crime depois de colher mais de uma centena de depoimentos.
A defesa criticou o policial por seguir só uma linha de investigação. O delegado teria descartado o fato de terem sido apreendidos 359 gramas de maconha na residência do casal. A defesa quis demonstrar que existia a hipótese de alguém ter invadido o local.
Calmo durante o júri, Gil chegou a conversar com PMs da escolta. Mas, por volta das 19h, quando foram exibidas as fotos de Alessandra Troitino morta, ele baixou a cabeça para não ver as imagens.
Estadão
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