A
Emater está orientando agricultores familiares do município de Piancó a
produzir manga orgânica usando irrigação por aspersão, com resultado
econômico satisfatório. A produção está sendo comercializada para
países da Europa. No Sítio Caiçara, o agricultor Manoel Zacarias de
Lima Neto mantém 600 pés de manga em quatro hectares e já realizou a
primeira colheita. A comercialização é feita por meio da empresa rural
Fazenda Tamanduá, localizada no município de Santa Terezinha, no Sertão
paraibano.
Ninguém se preocupa em ter uma vida virtuosa, mas apenas com quanto tempo poderá viver. Todos podem viver bem, ninguém tem o poder de viver muito.
Sênecasábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Como os mensaleiros votarão?
Último serviço |
Aprovado no Senado o projeto que transforma corrupção em crime hediondo, resta saber como os mensaleiros João Paulo Cunha e José Genoino votarão quando a proposta for pautada na Câmara.
Se a dupla quiser fazer uma espécie de último serviço ao país antes
de ir para a cadeia, não deve se preocupar: a lei não retroage.
Por Lauro Jardim
Prefeito paraibano é acionado junto ao Ministério Público por descumprir a Lei de Acesso a Informação
Ex-Secretário Marcelo Matias |
De acordo com a representação
protocolada no MP, “até o presente momento, a prefeitura de Belém não
adotou medidas eficazes de transparência que permitam ao cidadão ter
acesso a informações essenciais para o cumprimento do seu dever
fiscalizatório dos atos públicos”.
Apesar de a prefeitura manter no site
oficial um link chamado ‘Portal da Transparência’, “essa ferramenta
apenas reproduz informações que podem ser acessadas por meio do SAGRES
do Tribunal de Contas do Estado”, não permitindo ao cidadão acompanhar,
em tempo real, os processos licitatórios, e as publicações dos atos
oficiais, por exemplos.
A representação do ex-secretário
Marcelo Matias requer ao Ministério Público que sejam tomadas as medidas
cabíveis para que a prefeitura de Belém, na pessoa do prefeito Edgard
Gama, o qual deverá ser notificado, cumpra, em sua integralidade, a LEI
Nº 12.527, de 18 de Novembro de 2011, também conhecida como Lei de
Acesso à Informação.
Matias requer ao MP que o prefeito
Edgard Gama disponibilize um setor de protocolo no prédio da Prefeitura
de Belém, para que o cidadão oficialize os seus pedidos de informação
sobre a gestão, além de disponibilizar, no site institucional, a folha
de pagamentos de todos os servidores, prestadores de serviço e
comissionados com seus respectivos salários; os balancetes com os seus
respectivos comprovantes de despesa (recibos e notas fiscais); todas as
fases dos atos licitatórios para que o cidadão possa fiscalizar os
procedimentos; e o instrumento oficial de divulgação dos atos (diário
oficial, semanário, quinzenário ou equivalente), como determina a Lei de
Acesso à Informação.
Por fim, a representação também requer
ao Ministério Público que sejam tomadas providências no sentido de a
Prefeitura de Belém disponibilize, em seu site institucional
(www.belem.pb.gov.br), todas as leis municipais atualmente em vigor,
para que a população belenense tome conhecimento e possa exigir o
cumprimento das referidas leis.
Sobre a Lei de Acesso à Informação: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm
Com Folha13
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Ministério Público vai pedir devolução de dinheiro aos divulgadores do Telexfree
O Ministério Público do Acre (MP-AC) vai pedir à Justiça que a Telexfree, nome fantasia da Ympactus Comercial LTDA., devolva o dinheiro aos divulgadores que pagaram para entrar no sistema, disse ao iG a promotora Nicole Gonzalez Colombo Arnoldi, nesta terça-feira (25). Só não se sabe se haverá verba para todos.
A solicitação será feita na ação civil pública que o órgão irá apresentar à Justiça até o fim desta semana. No último dia 18, o MP-AC já havia conseguido uma liminar que suspendeu os pagamentos e o cadastramento de novos divulgadores, com o objetivo de garantir o ressarcimento de quem já aderiu à rede.
"Vamos pedir a declaração de nulidade dos contratos e a devolução do dinheiro aos divulgadores. Para todos divulgadores [ do País ]", diz Nicole. O ressarcimento depende de a Justiça, que já determinou o bloqueio dos pagamentos da Telexfree, aceitar o novo pedido do MP-AC.
Segundo a promotora, ainda é impossível saber qual é o montante a ser devolvido e se a Telexfree terá dinheiro para ressarcir todos. "A gente não sabe porque não sabe qual é o passivo ou o ativo [ da empresa ]", afirma a promotora. "[ Será feita a devolução ] do que for possível.”
Em março, o advogado da empresa, Horst Fuchs, disse que a Telexfree tinha cerca de 400 mil associados. No mesmo mês, Carlos Costa, um dos sócios da empresa, falava em 600 mil.
A forma pela qual a devolução será feita só deverá ser definida depois de uma eventual decisão favorável da Justiça. Possivelmente, cada divulgador teria de apresentar o extrato de sua conta na Telexfree – o back office – em um pedido judicial na fase de execução da sentença (quando o mérito da questão já foi decidido).
Ainda não se sabe, também, se essas solicitações teriam de ser feitas à Justiça do Acre, onde tramitará a ação civil pública, ou se seria possível apresentá-las nos estados em que os divulgadores residem.
Perguntada sobre se quem se beneficiou do sistema até agora poderá ter de devolver recursos, a promotora Nicole diz não ter avaliado a questão.
Suspeita de pirâmide
Apresentada como um sistema de venda de pacotes de telefonia por internet (VoIP, na sigla em inglês) por meio de marketing multinível, a Telexfree está sob suspeita de se tratar de um esquema de pirâmide financeira.
Isso porque a principal fonte de receita seria não o produto comercializado, mas sim as taxas de adesão pagas por quem deseja atuar como divulgador da empresa. O agenciamento de novos divulgadores é uma das formas de se ganhar dinheiro com a Telexfree.
Essa foi uma das justificativas apresentada pela juíza Thaís Khalil, da 2ª Vara Cível de Rio Branco para aceitar o pedido do MP-AC e suspender, no dia 18, os pagamentos e os novos cadastros. Também foram bloqueados os bens de Carlos Costa e Carlos Wanzeler, sócios da Ympactus Comercial. A decisão foi mantida nesta segunda-feira (24) pelo desembargador Samoel Evangelista.
Seus representantes negam irregularidades. Ao iG , o advogado da Telexfree, Horst Fuchs, diz que já prepara um novo recurso ao Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), com os argumentos de que as decisões fogem à competência da juíza e do desembargador, e que já existe um outro processo semelhante em Vitória (ES), onde fica a sede da empresa.
"As decisões são nulas porque [ a juíza ] não teria competência, porque [ o tema ] não é da área dela. A decisão é criminal. E o desembargador [ também ] é cível ", afirma Fuchs. "Em Vitória já existe uma ação na esfera criminal que já teve manifestação de juiz muito antes. E a juíza [ do Acre ] tomou decisões de um âmbito federal e ela é juíza estadual."
IG
Partidos na PB defendem reforma política
Pelo
menos oito partidos na Paraíba são a favor da reforma política, mas
divergem sobre a realização de um plebiscito para consultar a população
sobre o assunto. São eles: PSDB, PMDB, PT, PSC, PTB, DEM, PSD e PP.
O deputado federal Ruy Carneiro, que preside o PSDB no Estado,
defende que a reforma política seja realizada com urgência. “O
plebiscito é sempre interessante e válido, mas a população está buscando
medidas mais imediatas, como a derrubada da PEC 37 que aconteceu na
última quarta-feira. O Congresso precisa estabelecer um calendário para
votar a proposta”, afirmou.
De acordo com Ruy Carneiro, o PSDB tem uma proposta para a reforma
política baseada no voto distrital. “Precisamos de medidas práticas. O
Pacto Federativo deve ser o primeiro ponto a ser discutido. Assim como o
Judiciário necessita agilizar a finalização do mensalão. Também se
espera a redução do número de ministérios e de cargos comissionados”.
O deputado federal Manoel Júnior, presidente do PMDB da Capital,
disse que a bancada da legenda deve se reunir hoje para discutir o
assunto. O parlamentar defende a reforma política e tributária e a
revisão do Pacto Federativo. “Se conseguíssemos resolver essas três
questões, seria um grande avanço para o Brasil. Precisamos criar regras
claras para a revisão do Pacto Federativo”.
Manoel Júnior é a favor da coincidência de datas das eleições, da
implantação de mandatos de cinco anos, do fim da reeleição para os
cargos majoritários e do voto distrital misto.
O presidente do PT na Paraíba, Rodrigo Soares, apóia a realização do
plebiscito. “A presidente Dilma Rousseff vem dialogando com a sociedade
nas ruas. Mais do que escutar, ela convoca a população. A reforma está
há muito tempo para ser aprovada, e o plebiscito chama o povo para
decidir”.
O petista destaca as divergências no Congresso para votar o projeto.
“Os parlamentares foram eleitos pelas regras atuais, por isso divergem
muito. Há necessidade de mudanças no sistema político, e o governo se
dá com participação popular. Só o povo pode dar o norte da reforma”.
Ele sugere que o plebiscito seja realizado este ano. “Não existe
melhor data que o próximo 7 de setembro, Dia da Independência. Se ele (o
plebiscito) for feito este ano, já valerá para as próximas eleições”.
Para Soares, a constituinte também é um meio democrático.
“Na Paraíba, vamos intensificar a coleta de assinaturas para um
projeto do PT nacional, de iniciativa popular, sobre a reforma política.
A meta é chegar a 1,5 milhão de assinaturas”, informou. O presidente
do PT ressaltou as ações da presidente. “Os pactos propostos por Dilma
Rousseff são importantes. Ela continua a sua agenda de desenvolvimento
econômico pelo País, e a intensificação de ações para a Saúde e a
Educação”, disse.
Segundo o presidente do PSC no Estado, o ex-deputado federal
Marcondes Gadelha, a orientação do partido é apoiar a reforma através de
constituinte e referendo popular. “Sou a favor de uma reforma
realizada por uma assembleia constituinte específica e depois
referendada pelo povo. O deputado federal Leonardo Gadelha teve a
sensibilidade de notar a necessidade dessas medidas, ao apresentar uma
Proposta de Emenda à Constituição, inclusive antes do pronunciamento da
presidente”, informou.
Marcondes Gadelha acredita que o Congresso não vai votar a reforma.
“Já faz muito tempo que a discussão acontece no Congresso. A matéria não
é votada porque os deputados foram eleitos pelo sistema vigente. E por
isso nunca conseguem o consenso, daí a necessidade da constituinte”.
Para Gadelha, as manifestações do povo são “legítimas e oportunas,
porque refletem o cotidiano da população para que haja mudanças”.
O presidente do diretório estadual do PTB, o ex-senador Wilson
Santiago, também disse que a reforma política é necessária. “É preciso
que a legislação diminua a concentração de poder dos partidos políticos.
Não há necessidade de plebiscito. O que é necessário na reforma é uma
adaptação da legislação eleitoral à realidade política brasileira, que
seja em sintonia com o pensamento da sociedade”.
Democratização
Para Wilson Santiago, é preciso democratizar a reforma política. Ele
afirmou que a “propaganda eleitoral deve ser igual para todos. É
necessário dar a oportunidade de disputar as eleições em pé de igualdade
para os candidatos”.
O presidente do DEM no Estado, Efraim Morais, também é a favor do
plebiscito. “Não podemos fazer a reforma sem ouvir a opinião pública,
por isso a necessidade de fazer o plebiscito. Nele, também temos que
incluir os gargalos do País, como a conclusão das obras de transposição
do rio São Francisco e os problemas na mobilidade urbana. O Congresso
necessita ter como prioridade a transposição”.
Necessidade
O vice-governador Rômulo Gouveia, presidente do PSD no Estado, disse
que o partido também defende a reforma. “O Brasil tem a necessidade da
reforma não só na política, mas na área tributária. Ouvir a população
em plebiscito é extremamente importante. Mas temos pressa, queremos
agilidade. Uma série de questões deve ser discutida, e é preciso cobrar
dos congressistas, em consonância com o povo. Os poderes devem se unir
para isso”. O presidente do PP na Paraíba, o ex-deputado federal
Enivaldo Ribeiro, afirmou que a reforma precisa ser bem discutida.
“Achamos necessária a reforma. Muitos pontos precisam ser discutidos. O
plebiscito é ótimo porque coloca o povo para participar. É uma medida
que deve ser feita”.
Fonte: Correio da Paraíba
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Câmara aprova royalties do petróleo para educação e saúde
O Plenário aprovou, na madrugada desta quarta-feira (26), o projeto que destina os recursos dos royalties do petróleo à educação pública, com prioridade para a educação básica, e à saúde. A matéria foi aprovada na forma de um substitutivo do deputado André Figueiredo (PDT-CE) ao Projeto de Lei 323/07, que precisa ser votado ainda pelo Senado.
O texto prevê o uso de recursos dos contratos já existentes, contanto
que os poços entrem em operação comercial após 3 de dezembro de 2012.
Isso abrangeria vários contratos atuais de blocos de exploração que
ainda não chegaram a essa fase, em que o poço começa a produção em
escala comercial.
Para a educação, serão destinados 75% dos recursos; e 25% irão para a
saúde, segundo emenda do líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado
(DEM-GO).
Contratos posteriores
A base usada pelo relator foi o Projeto de Lei 5500/13, do Executivo, que tramita com urgência constitucional e trancava os trabalhos. O texto do governo previa o uso somente dos royalties e da participação especial dos contratos assinados depois dessa data, quando ocorreu a publicação da nova lei sobre divisão dos royalties entre os estados.
A base usada pelo relator foi o Projeto de Lei 5500/13, do Executivo, que tramita com urgência constitucional e trancava os trabalhos. O texto do governo previa o uso somente dos royalties e da participação especial dos contratos assinados depois dessa data, quando ocorreu a publicação da nova lei sobre divisão dos royalties entre os estados.
Essa lei (12.734/12)
está pendente de decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto
à constitucionalidade da nova divisão entre os estados com base nos
critérios de rateio dos fundos de participação dos municípios (FPM) e dos estados (FPE).
Na mesma data, foi publicada a Medida Provisória 592/12, que já
destinava todos os recursos dos royalties à educação, mas também apenas
quanto aos contratos novos. “Com o substitutivo, poderemos valorizar
mais os professores com recursos a curto e médio prazo, sem precisarmos
esperar dez anos para usar o dinheiro do pré-sal”, afirmou o relator.
Para Caiado, prevaleceu o bom senso. “Não fizemos um repasse
indefinido do Fundo Social a essas áreas e resgatamos o compromisso
dessa Casa para atender a educação e também a saúde”, afirmou.
Exploração comercial
Cálculos do relator indicam que o total de recursos à disposição dessas áreas aumentaria de R$ 25,8 bilhões para R$ 335,8 bilhões ao longo de dez anos (2013 a 2022).
Cálculos do relator indicam que o total de recursos à disposição dessas áreas aumentaria de R$ 25,8 bilhões para R$ 335,8 bilhões ao longo de dez anos (2013 a 2022).
Segundo ele, isso seria possível graças aos contratos mais antigos
que irão começar a produzir comercialmente nos próximos anos sob
qualquer tipo de contrato: concessão (Lei 9.478/97), cessão onerosa à Petrobras (Lei 12.276/10) ou de partilha de produção (Lei 12.351/10).
Em todos os casos, trata-se da lavra apenas na plataforma continental, no mar territorial ou na zona econômica exclusiva.
Fundo Social
Outra fonte de recursos para a educação prevista no relatório é o Fundo Social do pré-sal, criado pela lei que regulamentou a exploração do petróleo nessa camada geológica.
Outra fonte de recursos para a educação prevista no relatório é o Fundo Social do pré-sal, criado pela lei que regulamentou a exploração do petróleo nessa camada geológica.
De acordo com o projeto do governo, seriam usados para a educação 50%
dos rendimentos desse fundo, para o qual devem ser destinados os
royalties e a participação especial da União referentes ao petróleo do
pré-sal extraído sob o regime de concessão.
O substitutivo de Figueiredo determina o uso de 50% de todos os
recursos recebidos pelo fundo nesse setor e não apenas metade de seus
rendimentos. Entretanto, nas últimas negociações antes da votação, ele
impôs um limite ao uso desse dinheiro.
Ele deverá ser usado até que sejam alcançadas as metas do Plano
Nacional de Educação (PNE), que prevê o alcance de 10% do Produto
Interno Bruto (PIB) aplicados na educação.
Atualmente, segundo a lei, o dinheiro do fundo poderá ser usado
também para projetos nas áreas de cultura, esporte, saúde pública,
ciência e tecnologia, meio ambiente, e mitigação e adaptação às mudanças
climáticas.
Sobre o uso do capital principal do fundo, o líder do governo,
deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) alertou que isso pode comprometer
esse fundo. “Eu temo pela proposta”, disse, lembrando ainda que a
matéria pode ser considerada inconstitucional por redirecionar recursos
vinculados a contratos antigos.
Área de exploração
Também deverão ser destinadas à educação as receitas conseguidas pela Petrosal em negociações com a empresa que explora blocos cuja jazida se estenda além da área concedida para outras não concedidas ou não partilhadas. Esse procedimento é conhecido como individualização da produção.
Também deverão ser destinadas à educação as receitas conseguidas pela Petrosal em negociações com a empresa que explora blocos cuja jazida se estenda além da área concedida para outras não concedidas ou não partilhadas. Esse procedimento é conhecido como individualização da produção.
A Petrosal é uma estatal criada para gerenciar os contratos sob o
regime de partilha da produção, no qual a União fica com parte do
petróleo produzido para venda posterior.
Adicionalmente, André Figueiredo propõe que o excedente de óleo da
União seja de, no mínimo, 60% da parcela que sobrar depois de deduzidos
os custos calculados em óleo e os royalties.
Na lei atual, cabe ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)
definir os critérios para encontrar esse excedente e o percentual
mínimo.
Pesquisa e lavra
Para viabilizar a votação, André Figueiredo concordou em retirar artigos que previam uma última fonte de recursos para a educação: a decorrente de contratos de prestação de serviços que seriam assinados pela União com a Petrobras para a realização de atividades de pesquisa e lavra em áreas do pré-sal.
Para viabilizar a votação, André Figueiredo concordou em retirar artigos que previam uma última fonte de recursos para a educação: a decorrente de contratos de prestação de serviços que seriam assinados pela União com a Petrobras para a realização de atividades de pesquisa e lavra em áreas do pré-sal.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli
Edição – Pierre Triboli
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'
terça-feira, 25 de junho de 2013
Encontro com Dilma: Ricardo defende união da Nação para construir novo caminho para o país
O governador Ricardo Coutinho
propôs, nesta segunda-feira (24), durante reunião convocada pela
presidenta Dilma Rousseff, que neste momento vivenciado pelo país todos
os gestores eleitos e a população precisam dar respostas efetivas e
consistentes aos problemas apontados.
Ricardo
destacou em sua fala que é preciso unir a Nação no sentido de dar conta
dessa agenda reprimida, passada e futura, e construir uma grande e nova
agenda para o país. “Não adianta negar tudo que aí está. Por isso,
propus que fosse feita esse grande conserto e a proposta ficou de ser
analisada pela presidente e seu governo”, adiantou.
O
governador avaliou como importante a reunião pelo fato do mundo
institucional precisar dialogar com o mundo que foi às ruas e que
mostrou uma indignação em relação a um processo que, mesmo com avanços
incontestáveis, precisa avançar cada vez mais em relação às necessidades
da população na saúde, educação, mobilidade urbana e no combate firme à
corrupção.
Ele
destacou que o Governo do Estado está disposto a trabalhar com a
transparência necessária para fomentar uma consciência crítica na
população a partir de onde estão sendo aplicados os recursos do povo da
Paraíba. “É momento de ouvir muito e trazer essas pessoas para dentro da
realidade de que para cada custeio é preciso retirar de alguma fonte”,
explicou.
Ricardo
concordou com a preocupação do Governo Federal em não abrir mão do
equilíbrio financeiro de Estados e municípios, caso contrário toda
solução estabelecida estará comprometida. Ele também apoia a proposta da
presidenta de realizar um plebiscito para realizar uma ampla reforma
política diante das dificuldades do Congresso em avançar e da
tipificação da corrupção como crime hediondo com penas mais severas para
corruptores e corruptos.
Sobre o
anúncio de investimento de R$ 50 bilhões em obras de mobilidade urbana, o
governador considerou importante para resolver de vez os problemas do
trânsito nas grandes cidades. Ele também destacou a importância dos
investimentos na construção de hospitais, mas ponderou que o grande
problema vivenciado pelos Estados e municípios é o custeio que está
muito concentrado nestes dois entes federativos.
No
encontro com os governadores e prefeitos, a presidente Dilma Rousseff
apresentou medidas para a resolução dos principais pontos reivindicados
pela onda de protestos há duas semanas. Ela anunciou cinco pactos que
incluem a responsabilidade fiscal, a criação de um plebiscito que
debaterá a reforma política, a tipificação do crime de corrupção seja
considerado hediondo, a melhoria da saúde, transporte público e
mobilidade urbana e destinação de 100% dos royalties para a educação.
por Michele Marques
Presença de Rita Cadillac em “A Fazenda” pega Globo de surpresa
A
participação de Rita Cadillac em “A Fazenda 6″ pegou a todos de
surpresa, principalmente a equipe de “Amor à Vida”. Esta semana, a
ex-chacrete solicitou que a Globo adiantasse as suas cenas na trama das
nove, pois teria uma viagem agendada para a Europa.
Rita gravou pelo menos quatro sequências
do folhetim de Walcyr Carrasco. Uma, foi ao ar no capítulo de sábado,
22, enquanto a futura peoa já se encontrava confinada à disposição da
Record. A Globo ainda não se pronunciou sobre o fato. Cadillac não tinha
contrato com a emissora, e, sim, recebia cachês por participações na
novela, além de prestar consultoria a Elizabeth Savalla, que vive
Márcia, uma ex-chacrete na trama. Por ora, as sequências de Rita irão ao
ar. Mas é a grande a possibilidade de serem suprimidas pela Globo.
Outra surpresa foi a escalação de
Vinícius Gomez, o Gominho, apresentador do extinto “Muito +”, da Band. O
carioca tinha contrato com o canal do Morumbi até dezembro, mas acabou
acertando sua rescisão de forma amigável. Além de Rita Cadillac e
Gominho, estarão em “A Fazenda 6″ Andressa Urach, Aryane Steinkopf, Beto
Malfacini, Bárbara Evans, Denise Leitão Rocha, Ivo Meirelles, Lu
Schievano, Márcio Duarte, Marcos Oliver, Mateus Verdelho, Paulo Nunes,
Scheila Carvalho, Yani de Simone e Yudi Tamashiro.
PortalMidiaNet
Cantora Mara Maravilha apoia “cura gay” e é simpatizante de Feliciano
Durante participação no programa
“Morning Show”, da RedeTV!, a cantora Mara Maravilha comentou sobre a
polêmica da “cura gay”, projeto criado pelo deputado federal Marco
Feliciano e afirmou ser simpatizante do político, além de acreditar na
mudança de um homossexual.
Reprodução Rede TV |
“Eu respeito muito e gosto muito do
pastor Feliciano. Você tem que respeitar as pessoas. Ser gay é uma
opção. Eu acredito na cura do impossível “, disse a cantora quando
questionada se acreditava na “cura gay”.
“Eu não acho bonito um casal hétero se
atracando, agora imagina duas mulheres ou dois homens, não acho bonito.
Tem muitos pais que não concordam com essa aberração. Eu não concordo
com essa aberração, de pessoas que beijam pessoas do mesmo sexo para se
promoverem e ficarem em alta na mídia”, completou a cantora.
O apresentador Patrick Maia comentou que
outro dia leu que dois gays entraram em um culto evangélico e se
beijaram. “Ai não dá, é crime”.
“Eu mesmo conheço vários gays que não querem mais ser gays, querem se curar”.
Mara Maravilha ganhou destaque como
apresentadora e cantora de programas infantis nos anos 80, trabalhando
no SBT e na Record. Em 1990, chegou a posar para revista “Playboy” e em
1995, se converteu e virou cantora gospel. Ela já vendeu cerca de 4
milhões de CDs.
domingo, 23 de junho de 2013
Em entrevista exclusiva, Silvio Santos diz que a TV Record joga "dinheiro fora"
Silvio Santos sai do salão do cabeleireiro Jassa, nos Jardins, em São Paulo, na terça (18)
Folha - Nós queremos fazer uma reportagem sobre os 50 anos do programa do sr.
Silvio Santos - Ah, mas eu não faço isso. Não faço matéria, não
me preocupo com isso, não. É uma filosofia minha. Não vejo nada de
extraordinário na minha profissão. É como outra qualquer, não tem essas
fidalguias.
Mas o sr. é mais do que um apresentador.
Não importa.
Não importa.
Segundo pesquisa do Datafolha, o sr. é "a cara de SP".
Eu não vou dizer a você que não. Mas o tratamento que eu gosto que me deem é o mesmo dado a um médico, a um advogado, à pessoa que tem uma profissão comum.
Eu não vou dizer a você que não. Mas o tratamento que eu gosto que me deem é o mesmo dado a um médico, a um advogado, à pessoa que tem uma profissão comum.
O sr. é um artista.
Não, eu sempre me vi como produto, um produto meu. Sou um bom vendedor. Agora, eu não mereço... Tenho de ter um tratamento como outro vendedor que vende geladeira ou aparelho de TV. Sou um vendedor que usa a eletrônica para vender seus produtos, artistas, programas. Artista é quem dança, canta, sapateia, conta piada.
Não, eu sempre me vi como produto, um produto meu. Sou um bom vendedor. Agora, eu não mereço... Tenho de ter um tratamento como outro vendedor que vende geladeira ou aparelho de TV. Sou um vendedor que usa a eletrônica para vender seus produtos, artistas, programas. Artista é quem dança, canta, sapateia, conta piada.
O sr. faz um pouco disso tudo.
Não, não, não... Isso aí é impressão sua.
Não, não, não... Isso aí é impressão sua.
O sr. está feliz?
Claro que eu estou feliz. Você acha que eu sendo um vendedor dos meus produtos... Quando você anuncia o artista, está anunciando um produto. Quando anuncia um comercial, é um produto. Tudo é produto. Certo? Se você apresenta bem, tem condições de vendê-lo bem. Para você ter uma ideia, eu acho que eu devo ter batido o recorde de vendagem: 3 milhões de perfumes [da Jequiti] eu revendi agora.
Claro que eu estou feliz. Você acha que eu sendo um vendedor dos meus produtos... Quando você anuncia o artista, está anunciando um produto. Quando anuncia um comercial, é um produto. Tudo é produto. Certo? Se você apresenta bem, tem condições de vendê-lo bem. Para você ter uma ideia, eu acho que eu devo ter batido o recorde de vendagem: 3 milhões de perfumes [da Jequiti] eu revendi agora.
É verdade que a Avon quer comprar a empresa?
Não. Que eu saiba, não.
Não. Que eu saiba, não.
A Jequiti virou o novo Baú da Felicidade?
Não, virou um negócio. O Baú foram 50 anos, só terminou porque o crediário está muito barato. E, em vez de se pagar, como se pagava, R$ 25 por mês para receber depois, você hoje vai numa Casas Bahia, paga R$ 18, R$ 15 e leva [produtos] para casa. Agora, a Jequiti, se continuar progredindo, ela vai chegar a ser uma boa empresa.
Não, virou um negócio. O Baú foram 50 anos, só terminou porque o crediário está muito barato. E, em vez de se pagar, como se pagava, R$ 25 por mês para receber depois, você hoje vai numa Casas Bahia, paga R$ 18, R$ 15 e leva [produtos] para casa. Agora, a Jequiti, se continuar progredindo, ela vai chegar a ser uma boa empresa.
O sr. vai deixar o diretor Guga de Oliveira fazer o filme sobre a sua vida que ele vem preparando?
Não. Eu não vou deixar.
Não. Eu não vou deixar.
Por quê?
Por que eu não dou entrevista, não concordo com livro sobre mim, com filme? Se nenhum advogado, nenhum médico ou professor é cercado de todas essas... é... regalias, eu também não devo ser.
Por que eu não dou entrevista, não concordo com livro sobre mim, com filme? Se nenhum advogado, nenhum médico ou professor é cercado de todas essas... é... regalias, eu também não devo ser.
Pensa em aposentadoria?
Eu, não. Vou ter que me aposentar. Não sei quando.
Eu, não. Vou ter que me aposentar. Não sei quando.
Se depender do sr., o programa faz 60, 70 anos?
Não, não tem nem condições físicas.
Não, não tem nem condições físicas.
Mas o sr. está bem.
Muito bem. Muito bem. [Sorrindo] Quando você chega aos 82 anos e te falam "muito bem", cuidado, porque com 83 você pode estar no buraco já. Rá-rá-rá.
Muito bem. Muito bem. [Sorrindo] Quando você chega aos 82 anos e te falam "muito bem", cuidado, porque com 83 você pode estar no buraco já. Rá-rá-rá.
O sr. sente falta do banco PanAmericano?
Não. Infelizmente, não deu certo.
Não. Infelizmente, não deu certo.
Dizem que o sr. fez uma jogada de mestre, usou o talento de vendedor para sair do negócio sem prejuízo.
Não, não. Eu ia esperar para poder ver se pagava, mas apareceu uma oferta e eu... [pausa] 'Vamo' embora! Deixa eu ir embora! Tem 200 pessoas me esperando.
Não, não. Eu ia esperar para poder ver se pagava, mas apareceu uma oferta e eu... [pausa] 'Vamo' embora! Deixa eu ir embora! Tem 200 pessoas me esperando.
*
Um novo encontro ocorreu no domingo, 16 de junho, no mesmo local. O
repórter se aproximou e mostrou a ele uma foto da filha Patricia
Abravanel, apresentadora do SBT, publicada na coluna.
Silvio Santos - A Patricia tá toda hora saindo agora [em fotos de jornais].
Ela diz que é a que mais trabalha no SBT. É verdade?
É, trabalha bem, sim.
É, trabalha bem, sim.
A Patricia está sendo preparada para sucedê-lo?
[risos] Ela está indo. Tá melhor do que eu esperava.
[risos] Ela está indo. Tá melhor do que eu esperava.
Como está a situação financeira do SBT? Está bem?
Claro, muito bem. Dentro daquilo que a gente quer. Nós vamos acompanhando: se o mercado evolui 5%, a gente tenta conseguir 5%. Se dez, é dez. [bate palma] Agora, a Record faz milagre, né? A Record está faturando os tubos.
Claro, muito bem. Dentro daquilo que a gente quer. Nós vamos acompanhando: se o mercado evolui 5%, a gente tenta conseguir 5%. Se dez, é dez. [bate palma] Agora, a Record faz milagre, né? A Record está faturando os tubos.
O SBT retomou o segundo lugar em audiência?
Não. Mas estamos lutando. Tá bom, tá bom. O lugar [no ranking de audiência] é importante, mas a administração [correta da empresa] é melhor. A Record, você vê, está perdendo um dinheirão. Por quê? Porque está administrando mal. Está jogando dinheiro fora [risos]. Jogou fora, não pode ganhar, né? Mas a gente nunca sabe exatamente a situação da Record. Porque lá não tem necessidade de dinheiro.
Não. Mas estamos lutando. Tá bom, tá bom. O lugar [no ranking de audiência] é importante, mas a administração [correta da empresa] é melhor. A Record, você vê, está perdendo um dinheirão. Por quê? Porque está administrando mal. Está jogando dinheiro fora [risos]. Jogou fora, não pode ganhar, né? Mas a gente nunca sabe exatamente a situação da Record. Porque lá não tem necessidade de dinheiro.
Mas agora ela está demitindo, cortando programas.
Não sei por que estão demitindo. Isso aí deve ter sido alguma decisão na Igreja [Universal]. Deve estar havendo algum bate-boca na igreja.
Não sei por que estão demitindo. Isso aí deve ter sido alguma decisão na Igreja [Universal]. Deve estar havendo algum bate-boca na igreja.
O sr. controla tudo no SBT?
Eu não. Eu pago gente para controlar, né?
Eu não. Eu pago gente para controlar, né?
Por que o sr. não vende horários para igrejas no SBT?
Eu não vendo horário religioso. É contra o meu princípio. Judeu não deve alugar a televisão para os outros. Você não sabe que os judeus perderam tudo quando deixaram outras religiões entrarem em Israel? A história é essa. No dia em que os judeus começaram a deixar que outros deuses fossem homenageados em Israel, os babilônios foram lá e tiraram o templo e jogaram os judeus para fora. O judeu não pode deixar que na casa dele tenha outra religião. É por isso que não deixo nenhuma religião entrar no SBT.
Eu não vendo horário religioso. É contra o meu princípio. Judeu não deve alugar a televisão para os outros. Você não sabe que os judeus perderam tudo quando deixaram outras religiões entrarem em Israel? A história é essa. No dia em que os judeus começaram a deixar que outros deuses fossem homenageados em Israel, os babilônios foram lá e tiraram o templo e jogaram os judeus para fora. O judeu não pode deixar que na casa dele tenha outra religião. É por isso que não deixo nenhuma religião entrar no SBT.
A sua mulher, Íris, e suas filhas são evangélicas.
Mas onde eu mando eu não deixo nenhuma religião entrar. Nós não temos nenhum programa judaico, né? Nem católico nem evangélico nem budista. Nada disso.
Mas onde eu mando eu não deixo nenhuma religião entrar. Nós não temos nenhum programa judaico, né? Nem católico nem evangélico nem budista. Nada disso.
Mas então o SBT...
É uma casa judaica.
É uma casa judaica.
O sr. está negociando com Gugu Liberato?
Não. Por enquanto, o Gugu não veio nos procurar não.
Não. Por enquanto, o Gugu não veio nos procurar não.
E a porta está aberta para ele?
Está. Somos uma casa de negócios. Nós não temos esse negócio de saiu, não pode voltar. Todo mundo pode entrar e todo mundo pode sair, dependendo da negociação.
Está. Somos uma casa de negócios. Nós não temos esse negócio de saiu, não pode voltar. Todo mundo pode entrar e todo mundo pode sair, dependendo da negociação.
Se ele voltar, será como sócio do programa?
Depende. Se ele topar, ele pode ser sócio. A gente pode fazer um outro acordo qualquer. Contanto que ele ganhe dinheiro e nós ganhemos dinheiro, não tem problema.
Depende. Se ele topar, ele pode ser sócio. A gente pode fazer um outro acordo qualquer. Contanto que ele ganhe dinheiro e nós ganhemos dinheiro, não tem problema.
O sr. assiste à TV?
Ah, é muito difícil. Eu vejo muito filme. Geralmente vejo documentário, biografia.
Ah, é muito difícil. Eu vejo muito filme. Geralmente vejo documentário, biografia.
O sr. foi candidato a presidente em 1989. Pensa em voltar para a política?
Rá-rá-rá. Aquilo foi um, foi um... Valeu a pena! Rá-rá. Foi um, uma, como é que é, foi uma... Como é que é aquilo? Uma desmunhecada, né? [faz gesto com a mão esquerda] Uma tentativa de fazer alguma coisa. Mas é dificílimo.
Rá-rá-rá. Aquilo foi um, foi um... Valeu a pena! Rá-rá. Foi um, uma, como é que é, foi uma... Como é que é aquilo? Uma desmunhecada, né? [faz gesto com a mão esquerda] Uma tentativa de fazer alguma coisa. Mas é dificílimo.
Em quem o sr. vai votar para presidente em 2014?
Não sei. Eu acho que a Zil... A Dilma faz um bom governo.
Não sei. Eu acho que a Zil... A Dilma faz um bom governo.
Ela foi vaiada na abertura da Copa das Confederações.
A inflação está aumentando. E está começando uma política para ver se ela baixa um pouco a bola, né?
A inflação está aumentando. E está começando uma política para ver se ela baixa um pouco a bola, né?
A popularidade dela caiu.
Mas será que o Lula vai voltar? [entra no carro] Tchau! Eu tenho que trabalhar! Está todo mundo me esperando lá [no estúdio do SBT].
Mas será que o Lula vai voltar? [entra no carro] Tchau! Eu tenho que trabalhar! Está todo mundo me esperando lá [no estúdio do SBT].
*
O terceiro e último encontro ocorreu na manhã de terça-feira, 18 de
junho. O repórter mostrou reportagem da Folha sobre os protestos em SP.
O sr. viu as manifestações?
Eu vi na televisão. A Folha está lá em casa.
Eu vi na televisão. A Folha está lá em casa.
Se fosse jovem, participaria dos protestos?
Não. Eles não têm objetivo, né? Deviam ter um objetivo, deviam pedir alguma coisa. Dizer: "Olha, nós estamos fazendo esse protesto para poder ter uma lei contra os menores de idade [que cometem crimes]". Ou: "Estamos fazendo esse protesto para pelo menos ver se os responsáveis pelo mensalão são punidos". Ah, mas o protesto é sobre tudo. Então não é sobre nada.
Não. Eles não têm objetivo, né? Deviam ter um objetivo, deviam pedir alguma coisa. Dizer: "Olha, nós estamos fazendo esse protesto para poder ter uma lei contra os menores de idade [que cometem crimes]". Ou: "Estamos fazendo esse protesto para pelo menos ver se os responsáveis pelo mensalão são punidos". Ah, mas o protesto é sobre tudo. Então não é sobre nada.
É a favor de mudanças na punição de menores?
Eu acho que esse negócio de deixarem os menores fazerem os crimes porque eles são penalizados pelo tempo... Os profissionais contratam eles. Quem matou foi sempre o menor, não foi o bandido.
Eu acho que esse negócio de deixarem os menores fazerem os crimes porque eles são penalizados pelo tempo... Os profissionais contratam eles. Quem matou foi sempre o menor, não foi o bandido.
O sr. percebe uma tentativa da Globo de se popularizar?
Não percebi ainda não. Aconteceu alguma coisa?
Não percebi ainda não. Aconteceu alguma coisa?
Ela estaria buscado uma programação para a classe C.
Eu não percebi ainda. Agora, a Globo sempre foi popular. É a que tem mais audiência. A que tem mais audiência é a mais popular. A Globo é a principal emissora do Brasil. Ganha muito dinheiro. As outras vivem. Rá-rá-rá.
Eu não percebi ainda. Agora, a Globo sempre foi popular. É a que tem mais audiência. A que tem mais audiência é a mais popular. A Globo é a principal emissora do Brasil. Ganha muito dinheiro. As outras vivem. Rá-rá-rá.
O sr. virou bisavô, de Miguel, que nasceu em maio.
É, é verdade. Com 82 anos!
É, é verdade. Com 82 anos!
Mas já estava na hora, não?
Rá-rá. Se não morrer... Rá. Se não morre, vai ser tetravô.
Rá-rá. Se não morrer... Rá. Se não morre, vai ser tetravô.
Como ele é?
É... Um naniquinho.
É... Um naniquinho.
Obrigado pela entrevista.
Eu não sou muito fã desse negócio de sair em jornal, em revista. Mas... [dá de ombros e faz expressão de modéstia] Eu acho que quem deveria ter essas homenagens são médicos, são cientistas. Eles fazem alguma coisa pela humanidade. E alguns artistas que dançam, cantam. Mas apresentador de televisão? Nós não fazemos nada. Nós vendemos bugiganga! Ri-ri.
Eu não sou muito fã desse negócio de sair em jornal, em revista. Mas... [dá de ombros e faz expressão de modéstia] Eu acho que quem deveria ter essas homenagens são médicos, são cientistas. Eles fazem alguma coisa pela humanidade. E alguns artistas que dançam, cantam. Mas apresentador de televisão? Nós não fazemos nada. Nós vendemos bugiganga! Ri-ri.
Mônica Bergamo, jornalista, assina coluna diária publicada na
página 2 da versão impressa de "Ilustrada". Traz informações sobre
diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999.
bergamo@folhasp.com.br
bergamo@folhasp.com.br
Show de Bruno e Marrone encanta público na penúltima noite de São João em Patos
A
quarta noite do São João de Patos 2013, emocionou um público de mais
de 80 mil pessoas que compareceu ao Terreiro do Forró para o show da
dupla sertaneja Bruno e Marrone.
A
primeira atração da noite ficou por conta de Sanara e Forrozão S.A,
seguido de Solteirões do Forró que animou os forrozeiros com diversos
sucessos que marcaram a trajetória da banda.“Participar do São João de
Patos é sempre um privilégio, para tanto, ficamos felizes pela
oportunidade de voltar a esse evento que considero um dos melhores do
Nordeste”, disse Zé Cantor, vocalista de Solteirões do Forró.
Com
o público embalado pelo ritmo junino, a Banda Forró do Amasso
esquentou o clima no Terreiro com o conhecido forró estilizado.
Já
era madrugada quando a atração mais esperada da noite, a dupla Bruno e
Marrone subiu ao palco encantando a multidão ao som de grandes
sucessos, entre eles, “Já não sei mais nada”, “choram as rosas” e
“mariane”.
Para
este domingo, 23, último de festa do São João 2013, o Terreiro do
Forró receberá as atrações: Gê Maria, Marquito do Forró, Circuito
Musical, Sela Dourada e a atração principal Wesley Safadão e Garota
Safada.
Secretário abandona prefeita em importantes eventos de inauguração e abertura de “Xamegão” e vai assistir jogo em Salvador
Chegou
a nossa reportagem, que um dos mais importantes secretários da
administração de Cajazeiras estaria com os dias contados, frente à pasta
da Comunicação Institucional, pois informações da “cozinha” da
prefeita, chega a ser incontrolável a irresponsabilidade do jornalista
Gilberto Lira, que abandonou à gestora do Município, em importantes
inaugurações de obras, entrevistas ás emissoras de rádio e abertura de
um dos mais importantes eventos da cidade, o “Xamegão”, para assistir o
jogo Brasil e Itália em Salvador.
Um diretor de departamento do Estado
chegou a comentar numa “roda” de amigos, que o próprio Carlos Antônio –
não tem forças para segurar o rapaz no cargo, pois ele é “apadrinhado”
por Fabiano Gomes, um dos coordenadores da campanha municipal passada,
mas o excesso de confiança do jornalista acabou extrapolando a paciência
da cúpula do grupo liderado por Denise, Carlos Antônio, secretários e
vereadores da base.
O nome de um jornalista da cidade e
amigo de todas às horas do ex-prefeito, da prefeita e, de vereadores já
está sendo sondado para assumir a pasta.
Foto: Facebook
Da redação
sábado, 22 de junho de 2013
Estudantes da UFRPE realizam pesquisa de solo na Fazenda Tamanduá em Santa Terezinha.
A
Fazenda Tamanduá no município de Santa Terezinha também é fonte de
pesquisas nas mais diversas áreas, apoiadas pelo Instituto Fazenda
Tamanduá e em parceria com diversas Universidades do país e do mundo.
No mês de junho de 2013, uma equipe de estudantes do Departamento de Micro Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE – coordenado pelo professor Luís Rodrigues que trabalha na defesa de sua dissertação de mestrado, estiveram colhendo amostras do solo para análise da caracterização, química, física e biológica.
Segundo o professor, os primeiros dados que foram colhidos no ano passado serão agora confrontados com os extratos atuais para ver se há comportamentos diferentes. De posse destes dados os pesquisadores terão um melhor entendimento do manejo das áreas degradas na caatinga para uma durabilidade maior e o solo se mantenha dentro das características de produtividade.
Ele ainda adiantou que a parceria com o Instituto Fazenda Tamanduá tem facilitado este processo de pesquisa que muito contribui para os estudos da região do semi árido.
Patosonline com informações de Marcelo Negreiros
No mês de junho de 2013, uma equipe de estudantes do Departamento de Micro Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE – coordenado pelo professor Luís Rodrigues que trabalha na defesa de sua dissertação de mestrado, estiveram colhendo amostras do solo para análise da caracterização, química, física e biológica.
Segundo o professor, os primeiros dados que foram colhidos no ano passado serão agora confrontados com os extratos atuais para ver se há comportamentos diferentes. De posse destes dados os pesquisadores terão um melhor entendimento do manejo das áreas degradas na caatinga para uma durabilidade maior e o solo se mantenha dentro das características de produtividade.
Ele ainda adiantou que a parceria com o Instituto Fazenda Tamanduá tem facilitado este processo de pesquisa que muito contribui para os estudos da região do semi árido.
Patosonline com informações de Marcelo Negreiros
SUDEMA faz recomendações sobre tradição de fogueiras e som abusivo durante São João
A
Superintendência de Administração do Meio Ambiente – SUDEMA e o
Batalhão Ambiental estão nas ruas da cidade de Patos realizando campanha
de orientação sobre o uso abusivo de som e fazendo recomendações sobre a
tradição de acender fogueiras.
Durante
o final da tarde desta sexta-feira, dia 21, uma equipe da SUDEMA e de
policiais do Batalhão Ambiental da Paraíba, que tem sede em João Pessoa,
estiveram no semáforo do Centro da cidade de Patos entregando panfletos
com orientações pertinentes sobre poluição sonora e sobre a tradição de
acender fogueiras.
A
campanha da SUDEMA contou com o apoio dos policias da capital paraibana,
Cabo Gilvando, Cabo Casado, Cabo Fabrício e a soldado Jaciara que
pertencem ao Batalhão Ambiental.
De
acordo com Edson Hugo, diretor da SUDEMA, a campanha tem garantido
sossego sonoro durante as festividades e espera que as fogueiras também
sejam feitas, mas seguindo algumas orientações, entre as quais:
2 -Balões são para decorar o ambiente e não provocar queimaduras.
3 - Se fizer fogueira convide a vizinhança e fazendo uma coletiva.
4 - Caso faça fogueira, utilize lenha seca comercializada em pontos autorizados para evitar o desmatamento da nossa região.
5 - Brinque a festa junina sem incomodar a vizinhança com fogos barulhentos, etc.
Devido à
campanha ostensiva realizada pela SUDEMA, Secretaria de Meio Ambiente
do Município de Patos e o Ministério Público – MP para evitar o uso
abusivo do som, a cidade de Patos tem visto uma paz em se tratando de
poluição sonora. É o que se observa pelas ruas da cidade.
Patosonline.com
Inclusão produtiva é direito dos mais pobres, diz secretário do MDS
“Ser incluído produtivamente
e trabalhar é um direito da população mais pobre, não é apenas um dever
de caráter econômico”. A afirmação foi feita pelo secretário
extraordinário para a Superação da Extrema Pobreza, do Ministério de
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tiago Falcão, durante o
seminário técnico sobre a articulação das políticas de assistência
social com as políticas de trabalho para promover a inclusão produtiva
da população em situação de pobreza e em vulnerabilidade. O evento foi
promovido pelo Banco Mundial em parceria com o MDS, na quarta-feira
(19), e reuniu representantes de 14 países da América Latina, em
Brasília.
De acordo com Tiago Falcão, o Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, do Plano Brasil Sem Miséria
(Pronatec Brasil Sem Miséria), mostra que as pessoas mais pobres querem
se capacitar para ter acesso ao mercado de trabalho. Por meio do
Pronatec, o governo federal, em parceria com estados, municípios e
Sistema S (Senac, Senai, Sesi, Sesi, Senar, Senat, entre outros),
oferece cursos de capacitação profissional a pessoas em situação de
pobreza e extrema pobreza. O Pronatec oferece mais de 480 cursos em
diferentes áreas e o número de matrículas já supera 450 mil.
“A
experiência brasileira em 10 anos do Bolsa família, com todos os estudos
realizados, mostra que a população mais pobre trabalha e até mais do
que os não pobres, mas tem um processo de inclusão precário”, destacou
Tiago Falcão. “Todas as ações que fazemos de inclusão produtiva buscam a
melhoria da inserção deles no mercado de trabalho.”
A
articulação entre as áreas de trabalho e de assistência social,
assinalou o secretário, tem sido um fator de sucesso na inclusão
produtiva das pessoas em vulnerabilidade. “Aprendemos, nestes últimos
anos, que sem essa articulação, esses cursos ficam muito distantes da
população mais pobre. Por isso, a assistência social tem mobilizado,
ajudado a fazer as inscrições e acompanhado a inclusão”.
Tiago
Falcão apresentou ainda as ações do Plano Brasil Sem Miséria voltadas à
inclusão dos agricultores familiares. Segundo ele, o serviço de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) já fez mais de 1,9 milhão de
atendimentos na área rural em diferentes programas sociais.
Fonte: Ascom/MDS
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