Agentes da Polícia Civil de Brasília e Goiás buscam integrantes do PCC no presidido de Águas Lindas de Goiás |
Uma
célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Distrito Federal é alvo
de uma megaoperação da Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (7/11).
Na ação, intitulada Tabuleiro, agentes e delegados da Delegacia de
Repressão ao Crime Organizado (Deco) cumprem 17 mandados de prisão em
seis presídios, sendo quatro no Entorno do DF, um em São Paulo e um no
Ceará. Os investigadores também fazem busca e apreensão em nove
endereços suspeitos de guardarem bens da maior facção criminosa do país.
Preso na capital federal entre 2001 e 2002, Marcola deflagrou a última e maior rebelião na Papuda |
Embora
os principais integrantes do PCC em Brasília já estejam detidos, a ação
visa a transferência deles para estabelecimentos federais de segurança
máxima e que sejam mantidos em regime disciplinar diferenciado (RDD).
Durante meses de monitoramento, os investigadores descobriram que
tentáculos da facção nascida em presídios paulistas agiam no DF,
principalmente no controle sobre pontos de tráfico de drogas.
Mesmo atrás das grades, gerentes do PCC — que em Brasília recebeu o nome de PLD (Paz, Liberdade e Direito) — davam ordens a subordinados livres sobre como deveria ser a atuação deles nas ruas de várias regiões administrativas do DF. A ação da Deco, em parceria com a Polícia Civil de Goiás, tem por objetivo impedir a expansão do grupo na capital do país, além de de evitar rebeliões, fugas e ataques a servidores do sistema prisional.
Além da operação dos presídios, a Deco pediu o bloqueio de contas usadas pela facção para fazer girar o dinheiro da quadrilha. A investigação aponta ainda que, apesar da distância, o líder máximo do PCC no Brasil, Marcos Willians Camacho, o Marcola — que cumpre pena na Penitenciária de Presidente Venceslau, em São Paulo — dá a palavra final sobre decisões do bando no DF. Em setembro de 2012, o Correio publicou reportagem mostrando que a Subsecretaria do Sistema Prisional do DF (Sesipe) mantinha constante monitoramento sobre integrantes do PCC detidos no Complexo Penitenciário da Papuda.
Marcola liderou rebelião no DF
Marcola esteve preso na Papuda entre 2001 e 2002 e, apenas três dias depois de deixar o Pavilhão de Segurança Máxima (PSM), arregimentou um exército de homens, delegou funções e deflagrou a última e maior rebelião da Papuda. Na ocasião, dois presos morreram carbonizados.
Mesmo atrás das grades, gerentes do PCC — que em Brasília recebeu o nome de PLD (Paz, Liberdade e Direito) — davam ordens a subordinados livres sobre como deveria ser a atuação deles nas ruas de várias regiões administrativas do DF. A ação da Deco, em parceria com a Polícia Civil de Goiás, tem por objetivo impedir a expansão do grupo na capital do país, além de de evitar rebeliões, fugas e ataques a servidores do sistema prisional.
Além da operação dos presídios, a Deco pediu o bloqueio de contas usadas pela facção para fazer girar o dinheiro da quadrilha. A investigação aponta ainda que, apesar da distância, o líder máximo do PCC no Brasil, Marcos Willians Camacho, o Marcola — que cumpre pena na Penitenciária de Presidente Venceslau, em São Paulo — dá a palavra final sobre decisões do bando no DF. Em setembro de 2012, o Correio publicou reportagem mostrando que a Subsecretaria do Sistema Prisional do DF (Sesipe) mantinha constante monitoramento sobre integrantes do PCC detidos no Complexo Penitenciário da Papuda.
Marcola liderou rebelião no DF
Marcola esteve preso na Papuda entre 2001 e 2002 e, apenas três dias depois de deixar o Pavilhão de Segurança Máxima (PSM), arregimentou um exército de homens, delegou funções e deflagrou a última e maior rebelião da Papuda. Na ocasião, dois presos morreram carbonizados.
CorreioBraziliense